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Mostrando postagens de julho, 2021

CRISE DURADOURA DO EMPREGO

23-07-2021 A TV Cultura, em seu site na internet, afirma que o Banco Mundial (BIRD) produziu um relatório, onde afirma que a crise no mercado de trabalho brasileiro, causada pela pandemia do novo coronavírus, deverá causa efeito negativo durante nove anos. Em tese. É preciso discutir este trabalho, visto que projetistas podem ter feito estudos econométricos com falhas. Mas, em síntese, isto que dizer que o desemprego aqui continuará elevadíssimo e de que novas oportunidades de emprego e salários serão as mais afetadas, segundo o BIRD. As pessoas que mais sofrerão, segundo o BIRD, serão aquelas que não têm nível superior. Estes, porém também estarão percebendo baixos salários e a falta de oportunidade no mercado de trabalho. A última pesquisa nacional do IBGE concluiu que são mais de 14,8 milhões em desemprego aberto (14,7% da população) e 6 milhões de desalentados (aqueles que desistiram de procurar emprego). Ou seja, quase 20% da população (20,8 milhões de cidadãos). Quantos...

VOLATILIDADE CAMBIAL

22-07-2021 A moeda brasileira estava valorizada até a recessão de 2014. Aos pouco saiu da casa dos R$3,00 para R$4,00, até 2016. Em 2017 e 2018, com a economia brasileira estagnada o dólar continuou a subir lentamente. Porém, em março de 2020 foi decretada a pandemia do covid-19 e o dólar passou para a casa de R$5,00, chegando perto de R$6,00 e, desde 2019, vem tendo grande volatilidade. Mas não desceu da casa dos R$5,00, a não ser em episódio recente que chegou próxima a R$4,90. Mas, voltou a subir acima de R$5,00.. A moeda nacional continuará com alta volatilidade, segundo o Banco BNP Paribas, até que haja a normalização da política monetária. A política econômica liberal tem como princípio fazer reuniões a cada mês e meio para determinar se a taxa básica de juros, a SELIC, cai, sobe ou permanece a mesma. A atual equipe econômica passou a dirigir o País quando a taxa SELIC estava em 6%. Reduziu bastante a SELIC e no ano passado, que chegou ao menor nível da história. A 2% a...

ARRECADAÇÃO SUBIU 46,77% NO SEMESTRE

21-07-2021 Os tributos arrecadados no primeiro semestre cresceram 46,77%, revelou a Secretaria da Receita Federal, acumulando um recorde próximo de R$882 bilhões em 2021. O expressivo crescimento mostra a retomada da recuperação econômica, depois da pandemia do covit-19, que ainda não acabou e a vacinação está em curso, estando próxima de imunizar a metade da população. No ano passado muitas das receitas foram postergadas como uma das medidas de enfrentamento da crise sanitária. Conforme a Receita Federal, a arrecadação se deveu ao recolhimento dos tributos que deveriam ser pagos no ano passado e começaram a ser pagos em 2021, além da recuperação econômica em curso, haja vista que, por exemplo, as vendas do comércio cresceram até junho 10,1%, consoante foi divulgado pela Serasa. A retomada do crescimento está vinda acompanhada por maior pressão inflacionária. Segundo o boletim Focus, que traz a mediana das estimativas de cerca de 100 instituições financeiras, semanalmente. As...

VENDAS DO PRIMEIRO SEMESTRE

20-07-2021 Segundo a pesquisa da Serasa Experian acerca do Indicador de Atividade do Comércio, as vendas do comércio físico cresceram 10,1% no primeiro semestre, de 2021, em relação ao mesmo período do ano passado. Conforme a Serasa, este foi o maior crescimento semestral desde 2010, ano em que a economia brasileira se recuperou de pequena recessão, mas com uma força de 7,5% do PIB, a maior taxa das últimas décadas. A alta é uma recuperação parcial, porque não compensa a expressiva retração relacionada à primeira onda da pandemia do covid-19. O elevado incremento foi puxado pelos segmentos de móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e informática, grupo este que cresceu 13,6% no período em referência. Já o recuo foi maior nos segmentos de tecidos, vestuário, calçados e acessórios com uma retração de 6,5% no período em tela. Entretanto, em junho, mês que encerrou o semestre, o crescimento foi de 30,9%, o que mais contribuiu para o cenário positivo de 10,1%. Cabe destacar qu...

TURISMO AQUÉM DE 2019

19-07-2021 A Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FECOMÉRCIO-SP) informou que o segmento de turismo brasileiro registrou em maio um faturamento de R$9,6 bilhões, sendo 47,5% superior a maio do ano passado. Entretanto, na comparação com maio de 2019, houve redução de 31,2% no faturamento turístico. A FECOMÉRCIO-SP analisou que somente o transporte aquaviário registrou crescimento que superou o patamar pré-pandemia do covid-19, com alta de 20% nas suas receitas, em relação a maio de 2019, entre os seis grupos de atividades examinados. O transporte aéreo registrou a maior queda do período, em relação a maio de dois anos atrás, caindo 50,5%, variação semelhante a da redução de passageiro, que foi de 43%, na mesma base de comparação. No último maio os restaurantes e alojamentos faturaram R$2,8 bilhões, sendo 33,5% abaixo do obtido em maio de 2019, com variações muito próximas dos grupos de atividades, culturais, recreativas e esportivas. Já o c...

ALTA CONTINUADA DE PREÇOS DAS PROTEÍNAS

18-07-2021 Pelos semelhantes motivos do ano passado, que se repetem neste ano, aas proteínas de origem animal continuam com seus preços em alta. A consultoria LCA acredita que a carne de boi, de frango, de porco e ovos irão ficar até 10% mais caros, em razão da renda comprimida, do desemprego em alta, da queda na produção e do aumento das exportações. O aumento por volta de 10% está bem acima da inflação oficial de 5,9%. Para os economistas da LCA o preço da carne de boi subirá 17,6%; a carne de porco, 15,1%; a de frango, 11,8% e, ovos, 7,6%. Por sua vez, a Associação Brasileira de Supermercados calcula que os preços do frango serão reajustados até o final deste mês entre 10% a 15%. Já a Associação Brasileira de Proteína Animal informa que os motivos de alta expressiva dos preços das proteínas em referência decorrem das elevações dos preços dos insumos. Para a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária os custos de produção em geral subiram 52,3% para o frango de 47,5% para os...

MONITOR DO PIB ACELEROU EM MAIO

17-07-2021 Quem calcula o Monitor do PIB é a Fundação Getúlio Vargas. Trata-se de indicador do PIB, que à semelhança do Banco Central, calcula o Indicador de Atividade Econômica, mensalmente. Na comparação com o trimestre findo em maio de 2020, o monitor referido subiu 13,4%. Para o coordenador da pesquisa da FGV, Cláudio Considera: “Em maio, em relação ao mesmo mês do ano passado, a economia seguiu em ritmo de intenso crescimento observado desde abril devido à baixa base de comparação em 2020. Isso é reflexo do crescimento de todas as atividades econômicas e componentes de demanda. Apesar disso, a economia ainda se encontra 0,7% abaixo do nível que detinha em fevereiro de 2020, período anterior ao início da pandemia no País. Esses resultados mostram que há ainda um longo caminho para a retomada robusta da economia”.   O Monitor do PIB realiza pesquisas menos abrangente do que o IBGE, mas procura acompanhar os mesmos segmentos econômicos que faz aquele Instituto. Observ...

1 REFORMA TRIBUTÁRIA AOS PEDAÇOS

16-07-2021 Em 1967, em pleno regime ditatorial, o presidente Castelo Branco sancionou a lei da reforma tributária, ainda em vigor, que em seu arcabouço, foram criados taxas, impostos e contribuições da melhoria, que tiveram que ser aprovados ou rejeitados. Mas, os tributos federais de 1967 foram mantidos. Durante quase cinquenta anos muitos projetos de mudança estrutural chegaram ao Congresso Nacional, mas nenhum foi aprovado e muitos foram engavetados. Pela Constituição de 1946, cerca de 76 anos atrás, a carga tributária brasileira era de 16% do PIB. De lá para cá tem crescido, até atingir 36% do PIB. Existe uma grita geral de que tal carga atual é sufocante. O governo eleito em 2019 prometeu reduzir a carga de tributos. Mas, até agora não conseguiu. Em entrevista anteontem ao jornal Valor Econômico, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a aprovação do projeto de lei acerca do PIS/COFINS, tramitando há quase dois anos no Congresso, bem como o recente projeto de lei de...

AGRONEGÓCIO NO BRASIL

15-07-2021 Desde o descobrimento que o Brasil fora um país agrícola. Existiram vários ciclos econômicos, tais como a cana de açúcar, a mineração, o café, a borracha e, ciclos regionais, tais como o cacau, o sisal, o fumo, dentre outros. A dependência do País à sua parte agrícola era muito grande. Entretanto, a partir da década de 1950 começou a crescer um setor mais complexo, chamado de agronegócio. Este se compõe de agricultura, pecuária e abastecimento, como é o próprio nome do ministério executivo específico. Porém, o agronegócio vai muito além das atividades do setor rural. Trata-se de uma grande cadeia produtiva, envolvendo o cultivo de produtos, da pecuária, da agroindústria, de atividades científicas, de fertilizantes, de climatologia, de exportadores, de transportadores e de comerciantes. No seu desenvolvimento, o agronegócio passou a importar na década de 1960 o gado nelore e fazer seleção genética na pecuária. Na década de 1970 foi criada a Empresa Brasileira de Pesqu...

MELHORA O SANEAMENTO BÁSICO

14-07-2021 O Instituto Trata Brasil em estudo sobre o saneamento básico no País, de 2008 a 2018, mostrou que houve relativa melhora. O índice de elevação de acesso à rede de águas para as famílias foi de 2,2% anuais e o índice para ligação de esgotos subiu 3,7% ao ano, no período em referência. Não são taxas espetaculares, mas no período de 2014 a 2016 o Brasil teve forte recessão e ficou praticamente estagnado de 2017 a 2018. Os avanços se deram sem que os serviços ficassem mais caros. Em uma década os serviços em tela ficaram 1% mais baratos. Há um ano foi criado o marco legal do saneamento e provavelmente o saneamento básico irá melhorar ainda mais. O investimento público na área tem um custo fixo que pode ser diluído com mais intensidade, no momento em que mais famílias poderão ser atendidas. A meta central do referido marco é o de universalizar o uso da água no País. Até 2033 9 em cada brasileiros poderão ser atendidos. Pessoas negras e jovens de baixa instrução são as p...

PESQUISA MENSAL DE SERVIÇOS

13-07-2021 O IBGE divulgou os resultados da Pesquisa Semanal de Serviços de maio, cujo crescimento foi de 1,2%, em relação a abril, voltando os serviços a superarem a fase de pré-pandemia do covid-19, passando o pior momento da segunda onda da citada pandemia. O setor de serviços tem reagido positivamente à flexibilização das medidas restritivas de combate ao coronavírus em questão. Aliada a ela, a vacinação tem avançado e a imunização dos brasileiros está sendo rápida.     O desempenho de maio, seguido do desempenho positivo de abril, o setor de serviços acumula alta de 2,5%, recuperando parte da perda de 3,4% de março. O setor dee ganhar maior dinamismo neste segundo semestre, diante da melhora do segmento de eventos, hotéis e turismo. Em maio, perante abril, a alta de 17,9% dos serviços prestados as famílias foi o grande destaque da pesquisa mensal em referência. Após os piores momentos da pandemia do covid-19, os serviços não presenciais se destacaram nas áreas...

BOLETIM FOCUS REDUZIU PREVISÕES

12-07-2021 O mercado financeiro reduziu as expectativas tanto para a taxa básica de juros, a SELIC, como para o desempenho da economia. Neste ano, a projeção é de que a SELIC encerre a 5,50%, a mesma projeção da semana anterior, indo a 6,50% no final de 2022. A SELIC fechou 2020 no menor patamar histórico e na primeira reunião deste ano, em 2%. Entre aqueles que mais acertam as previsões, o chamado grupo Top 5, a SELIC poderá fechar neste ano   em 5,00% e no próximo em 6,50%. Quanto à estimativa do PIB, os analistas financeiros a reduziu para 3,45 em 2021 e de 2,38% em 2022. Já para a inflação, o informativo apresenta a mediana das estimativas em 5,15% em 2021 e de 3,64% em 2022. Elas estão acima do centro da meta inflacionária para este ano de 3,75% e de 3,50% par 2022. Contudo, as taxas previstas não ultrapassaram o centro da meta mais o viés de alta, de 1,50%, sendo 5,25% e 5,00%, respectivamente. Na semana passada, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central re...

CONSÓRCIO DE PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS

11-07-2021 Em junho, a Câmara de Deputados aprovou a privatização da Eletrobras. Cabe ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estruturar a privatização. Dessa forma publicou o contrato de consórcio, na semana passada, que conduzirá modelagem do negócio. Quem ganhou a licitação foi o consórcio Genial, Tauil e Chequer e ele conduzirá as tratativas. O valor do contrato é de R$3,89 bilhões, conforme o BNDES. Segundo o acordo as empresas terão de realizar a avaliação da legislação nacional e internacional, relativas a Itapu Binacional, Eletronuclear e a Eletrobras. Serão identificados os pontos críticos e riscos. Serão três fases de serviços que serão contratadas para prosseguir com a condução da empresa de energia. Haverá um trabalho de auditoria contábil, patrimonial e jurídica. O governo federal irá emitir no primeiro trimestre de 2022 as novas ações da companhia. A sua participação será diluída com a parcela caindo a menos de 50%, deixando o governo de ...

INCENTIVOS A PAÍSES VULNERÁVEIS

10-07-2021 Os representantes dos países que compõem o G-20, através dos seus ministros das Finanças, fizeram um apelo ao Fundo Monetário Internacional, para que ele encontre uma forma rapidamente de socorrer os países mais vulneráveis do globo, em resposta ao duro castigo da pandemia do covid-19. O socorro do FMI se fará através de financiamentos praticamente sem juros ou a juros baixos. O comitê executivo do Fundo declarou na semana passada que estaria alocando US$650 bilhões de Direitos Especiais de Saque, depois de analisar a situação de 190 países membros da Instituição. A concessão de créditos ocorrerá em agosto. O FMI geralmente condiciona os empréstimos a uma política econômica ortodoxa, de combate à inflação. Depois ele fará um monitoramento trimestral, mediante envio de missões para avaliar a terapêutica adotada. No passado, o Brasil recorreu ao FMI, sendo a última vez na virada do século e pagou a ele durante a de cada passada. O Brasil não se encontra na lista da...

DESDE 2003 O MENOR CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO

Trata-se do crescimento vegetativo da população a diferença entre os nascimentos de brasileiros e a morte dos nacionais. A série histórica começou em 2003. De lá para cá, nunca se morreu tanto, nem se nasceu tão pouco no Brasil durante um primeiro semestre no País. Dessa forma, debita-se à pandemia do covid-19 o acontecimento em tela. Acrescente=se também que houve redução de casamentos, que poderiam propiciar novos filhos. Foram menos de 400 mil pessoas que se agregaram à população nacional. Precisamente, foram 368.860, em relação ao ano passado. Ou, menos 59,1%. As estatísticas foram coletadas em todos os cartórios de registros civis do País, relativos aos nascimentos, óbitos e casamentos, que são obrigados a fazê-los, bem como todos os cidadãos assim deveriam fazê-los. O presidente nacional da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais, Gustavo Fiscarelli, declarou à imprensa nesta semana que “Os números mostram claramente os impactos da doença em nossa soci...

GUEDES DISSE ONTEM QUE BRASIL VAI SURPREENDER O MUNDO

Paulo Guedes, Ministro da Economia, disse ontem durante audiência pública na Câmara de Deputados, que a economia brasileira vai surpreender o mundo, porque irá crescer entre 5,0% a 5,5% neste ano, a despeito de previsões anteriores de parte dos analistas do sistema financeiro nacional, à própria comissão, até mesmo de que haveria recessão em 2021 e maior do que aquela de 2020. Porém, agora as cerca de 100 instituições financeiras que o Banco Central tem consultado semanalmente tem como mediana 5,18% de incremento do PIB. Para os representantes delas a economia tem mostrado forte reação nos últimos meses devido a também forte alta dos preços das commodities exportadas pelo País. Como efeito também negativo a inflação se acelerou, devido ao fato de que cerca de 30% da inflação vem nos preços dos bens importados. O referido ministro aludiu ao fato de que o auxílio emergencial não foi pago nos três meses do ano e, mesmo assim a economia teve bom desempenho no primeiro trimestre, at...

DIA DE ONTEM NEGATIVO PARA O MERCADO FINANCEIRO

No caso se tratou ontem de um dia negativo na bolsa de valores brasileira, que recuou 1,44%, para a casa dos 125 mil pontos. Ela já ultrapassou 130 mil pontos há poucos meses. Por seu turno, o real se desvalorizou perante o dólar comercial, em alta de 2,39%, a R$5,20, maior elevação percentual desde 24 de março e maior cotação desde 31 de maio. No acumulado de julho o dólar apresenta alta de 4,75%, em poucos dias. No mercado doméstico prosseguiu o risco político. A CPI do covid-19, investindo contra o alto escalão do Ministério da Saúde, para procurar atingir a presidência da República, ao investigar compras de vacinas com propinas, além de já protocolados 125 pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro. No momento também em que o relator da CPI, Renan Calheiros, é indiciado pela Polícia Federal, em operação de propinas reveladas pela Odebrecht, em 2017. Há ainda o rebuliço que está causando a reforma tributária, de difícil gestação. No mercado externo surgiu a preocupação com a divul...

BOLETIM FOCUS

06-07-2021 O Banco Central divulgou ontem que a inflação prevista por cerca de 100 instituições financeiras ultrapassa o centro da meta, mais o viés de alta, fixados pelo Conselho Monetário Nacional. Para este ano, o centro da meta é de 3,75% mais o viés de 1,50%, fecham em 5,25%. O mercado financeiro tem a expectativa nesta semana que em 2021 a inflação poderá ser de 6,07%. Ocorrendo isto o BC terá que justificar-se perante o Congresso Nacional. Já para o PIB a elevação foi de 5,05% da semana anterior para 5,18% na semana atual, projeção relativa a este ano. Para 2022, a estimativa do PIB é de incremento de 2,10%. O centro da meta para 2022 é de 3,50%. O mercado financeiro projeta 3,77%. Mais uma vez o estouro da meta, mas estará dentro dos 5,00R, que é o centro da meta mais o viés de 1,50% de alta. Com uma política monetária ortodoxa, o BC pretende seguir com a elevação da taxa básica de juros, a SELIC, para controlar a inflação. Os analistas financeiros projetaram uma SELI...

INFRAESTRUTURA ENTREGOU 51 0BRAS NO 1º SEMESTRE

05-07-2021 No primeiro semestre deste ano o Ministério da Infraestrutura entregou 51 obras, conforme divulgado no dia 3 deste mês, relativas à infraestrutura de transportes, em novos investimentos e na retomada de obras paralisadas ou inconclusas, cujos gastos corresponderam a R$3 bilhões. Referido ministério detalhou que o resultado abrange a restauração e a finalização de rodovias, construção de instalações portuárias, ferroviárias e melhorias no setor aeroportuário. O relatório do ministério deu conta de que foram 29 ativos públicos concedidos à iniciativa privada, no valor de R$17,85 bilhões em investimentos contratados. Consoante o órgão citado o potencial é de criar 338 mil empregos diretos e indiretos. O ministro Tarcísio Gomes declarou para a imprensa que: “Tivemos no primeiro semestre 51 entregas de obras. Essas entregas estão espalhadas por todo território nacional, o que mostra a capilaridade do ministério. Um dos objetivos é fazer a integração do território e le...

A PREVISÃO DA CNI

04-07-2021 A Confederação Nacional da Indústria (CNI) fez uma previsão do crescimento do PIB para este ano de 3%. Mas, ontem refez sua previsão de 4,9% de 2020 para 2021. Esta previsão da CNI é ligeiramente menor do que a previsão dos analistas financeiros consultados semanalmente pelo Banco Central, que já fazem estimativas acima de 5%. O próprio Banco do Brasil projeta 5,2% para o PIB de 2021. Conforme a Confederação, tal revisão aconteceu porque os efeitos da segunda onda da pandemia do covid-19, sobre a atividade econômica têm sido menores do que era esperado. Em nota à imprensa a CNI destacou: “O maior otimismo, compartilhado pelos empresários industriais, decorre da queda na atividade menor que a esperada em resposta às novas medidas de isolamento social”. Segundo o Mapa da Inadimplência no Brasil, divulgado pelo sistema SERASA, 62,56 milhões de brasileiros estavam endividados em maio. O número é menor do que o indicador de abril, quando 62,98 milhões estavam na mesma s...

PRODUÇÃO INDUSTRIAL CRESCEU DE ABRIL PARA MAIO

03-07-2021 Depois de três quedas seguidas, a produção industrial cresceu 1,4% na passagem de abril para maio. Já de janeiro a abril a queda acumulada foi de 4,7%. Mediante tal resultado de maio, a indústria atingiu o mesmo patamar de fevereiro de 2020, antes de ser decretada a pandemia do covid-19 em março de 2020. Não obstante o crescimento em tela, o setor industrial ainda se encontra 16,7% abaixo do nível recorde registrado em maio de 2011. Quando observado maio do ano passado, a produção industrial cresceu 24%, a segunda taxa mais elevada desde o início da série histórica, iniciada em janeiro de 2002, da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. Maio do ano passado se registrava o pico da pandemia em referência e com medidas muito restritas, que levaram ao avanço do desemprego à difícil situação ainda atual. Conforme o gerente da enquete do IBGE, André Macedo, ele considerou o resultado positivo, mas não como uma reversão do saldo negativo acumulado. Assim se referiu para a impre...

PESQUISAS DE EMPREGO

Para calcular o índice de miséria aqui foi visto que é a soma da taxa de desemprego com a taxa de inflação. Assim, o desemprego é a maior preocupação econômica que um governo deve ter. No Brasil há o IBGE, que realiza pesquisa mensal por amostra de domicílios, cujos resultados são com atraso de dois a três meses. Há também o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério da Economia, que mostra em torno de um mês, o saldo liquido do nível de emprego formal, dão este muito importante para as empresas que atuam de forma legal. Não mede a informalidade, nem a ilegalidade, nem o desalento de muitos jovens e velhos. Por isso mesmo, quando se calcula o PIB, este está subestimado, geralmente em torno de 30%, em estudos do assunto da economia nacional. O Ministério da Economia divulgou ontem que o emprego líquido em maio cresceu 280,666 mil vagas, conforme dados do CAGED. O saldo foi o resultado de 1,548 milhão de empregados   menos 1,268 milhão de desempregados...

MERCADO DE TRABALHO SE ESTABILIZOU

Segundo o economista e professor da USP, Hélio Zylberstajn (HZ), especialista em mercado do trabalho, o desemprego se estabilizou. Mas vai demorar ainda para voltar aos níveis pré-pandemia do covid-19, conforme entrevista ao jornal Estado de São Paulo (ESP), a seguir. ESP – Como o Senhor observou o resultado do emprego divulgado pelo IBGE? HZ – O emprego no Brasil está estagnado, o que não é bom, mas é melhor do que se estivesse caído. Não houve neste último trimestre nem grandes reduções e nem grandes perdas no mercado de trabalho. Em todas as categorias houve variações dentro de uma margem de erro e também houve uma estabilização no número de empregos. As empresas não querem demitir, pois se vier a retomada, elas vão ter de recontratar e treinar funcionários. Isso custa caro. Mas, a força de trabalho teve um aumento de 400 mil, então impactou no resultado. ESP – Há economistas que apontam uma alta do PIB de mais de 5% em 2021. Podemos esperar resultados melhores ainda em 20...