MINISTÉRIO DE SERVIÇOS PÚBLICOS
Na verdade, o nome é Ministério da Gestão e Inovação em
Serviços Públicos. Este é um dos quarenta ministérios do Poder Executivo, em um
ano de governo. O governo anterior tinha 23 ministérios. Novamente, na verdade,
voltou-se a repetir a farra com dinheiro público, bem como em viagens ao exterior
caras, também com cartões corporativos, lá e cá. Não que o governo anterior não
tenha usado de gastos da espécie, parece que em menor proporção.
Por seu turno, um assunto destacado, em termos de política
tributária, vê-se que a tabela do imposto de renda acumula mais de 100% de
ausência de reajuste e, politicamente, o governo central assina decreto que
isenta de imposto de renda aqueles que ganham até dois salários mínimos. Sim,
eles seriam este ano taxados. Porém,
escondem que quem paga mais impostos são aqueles de menor renda, visto que os
tributo indiretos são a maioria das receitas públicas.
Referido ministério ontem divulgou sete editais de concurso público
de empregos na máquina estatal, abrindo centenas de possibilidades para pessoas
de nível superior, em diferentes áreas de atuação, divididas em blocos.
Aqui, o comentário é de assuntos econômicos, teoria e
prática. Contudo, como envolve gastos, sem dúvida estão aí as naturezas dos
déficits públicos, que reapareceram no ano passado e continuarão neste ano (e
no próximo?).
Em resumo. A chamada teoria econômica e a prática “desenvolvimentista”
se ampara no efeito multiplicador dos gastos públicos, visto que eles são investimentos
em infraestrutura, mas tem grande componente em gastos não reprodutivos,
principalmente na área de serviços públicos, quando se deveria apoiar
principalmente em tecnologia, para o efeito multiplicador dos investimentos
privados, conforme explicou John Maynard Keynes, o papa da teoria geral da
política econômica. Já a chamada teoria e prática econômica “neoclássica” se baseia
na expansão dos investimentos nos mercados.
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