PERDAS DO FUNDOS DE PENSÃO COM AS AMERICANAS
Os fundos de pensão são instituições que dispõem de imensos recursos, devido às contribuições dos empregados a eles filiados, que se aposentaram ou vão se aposentar, os quais contribuem, mensalmente, para que eles tenham recursos para pagar as aposentadorias e pensões até os términos dos contratos de pensão. Hoje em dia, no Brasil, ativos participantes e passivos contribuem ou continuaram a contribuir para eles. Aqui o maior deles é o do Banco do Brasil (a PREVI), seguem, na mesma ordem, como exemplos, o fundo da Petrobras (PETROS), o da Caixa Econômica Federal (FUNCEF), o do Banco do Nordeste (CAPEF), dentre tantos outros. É de se observar que a grande maioria deles é de fundos de pensão das estatais.
Referidos fundos aplicam “seu” dinheiro principalmente em
títulos do Tesouro Nacional, em títulos da dívida pública, em títulos da dívida
privada, em imóveis, em participações acionárias do mercado de bolsa de valores,
ou não, dentre outros.
O escândalo da fraude das Lojas Americanas, avaliado em cerca
de R$50 bilhões, levou a referida rede a pedir recuperação judicial. As Lojas
Americanas tem como seus donos, três dos homens tidos como os mais ricos do
mundo, João Paulo Lehman, Sicupira e Telles, que não “sabiam” das fraudes e estão
“capitalizando” a citada rede. Mas, ela teve que fechar várias lojas e com a
consequente demissão de seus funcionários.
No conjunto os fundos de pensão tiveram que lançam em seus
balanços cerca de R$1 bilhão de títulos como “provisão para devedores duvidosos”,
conta contábil que pode ser revertida ou não para prejuízos. Na verdade, o
número dado a público foi de R$956 milhões em papéis de dívida, aplicados no
mercado financeiro.
Boa parte do referido total pode ser recuperado, ao longo dos
próximos anos, cumpridos os prazos dados pelo juiz da recuperação judicial,
aprovado pelos credores no final de dezembro de 2023.
Comentários
Postar um comentário