BANCO CENTRAL CONTROLA A ECONOMIA
21-03-2024
O Banco Central se tornou na economia mundial o órgão principal de controlador da economia. Como é sabido, a economia se divide em duas concepções. A economia política, também chamada de teoria econômica ou de diagnóstico econômico, bem como de política econômica, que é o prognóstico, qual seja o uso de mecanismos para fazer a gestão econômica. Compreendendo, assim, existe a esfera monetária, que financia a esfera produtiva, na visão clássica de muitos economistas, principalmente, da visão do neoclássico economista Irving Fisher, que teve grande atuação nos anos de 1920, nos Estados Unidos da América, quando os EUA já eram a nação hegemônica global e líder do capitalismo. O modelo de Fisher é de MV = PY (neste lado está a esfera produtiva, qual seja a matriz de preços vezes a matriz de produtos; no primeiro, tem-se a matriz monetária vezes a matriz das velocidades da moeda). A rede intrincada de relações mostra a esfera produtiva como função das variáveis da esfera monetária.
Vária leis econômicas são seguidas e respeitadas pelo globo.
Uma delas é de que a atividade produtiva varia inversamente com as taxas de
juros, cabendo ao Banco Central reuniões periódicas para a decisão de como fica
o número da taxa básica de juros.
Não sem motivo, ontem, houve reunião do Comitê de Política
Econômica do Banco Central dos Estados Unidos (sigla em inglês, FOMC) que
decidiu que, ainda neste ano, o FOMC fará três reuniões seguidas e diminuirá em
cada uma delas, iguais, 0,25%.
Por seu turno, no Brasil, o Comitê de Política Econômica do
Banco Central (COPOM), reduziu pela sexta vez seguida a taxa básica de juros, a
SELIC, em 0,5%, o que vem ocorrendo desde 01 de agosto de 2023. Isto tem sido o
esperado pelos mercados, tal o alto grau de conhecimento dos agentes produtivos
e financeiros no País. Entretanto, o próximo corte de 0,5% está sendo previsto
para a próxima reunião. Como a estimativa é de uma SELIC de 9% no final do ano,
a mudança da taxa de redução da SELIC, tudo está indicando que será de 0,25% na
próxima reunião, e não, o que quer a CNI, que gostaria que fosse a atual redução
de 0,75% e as próximas também deste percentual. Provavelmente, o COPOM está
vendo movimentos pequenos e ascendentes de preços e não vai agir de forma mais
avançada na redução da SELIC.
Lembra-se aqui que o propósito é sempre fazer uma lauda da
conjuntura da economia brasileira.
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