ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

14-03-2024

Ganha a segunda guerra mundial, em meados dos anos de 1940, os Estados Unidos da América, teve várias iniciativas, para consolidar a sua liderança no sistema capitalista, qual seja sediar a Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, que iria, pouco a pouco, substituir Londres, como sede financeira mundial. Hoje sua liderança é inconteste. Em seu seio nasceu uma série de programas de desenvolvimento econômico.

Assim, nasceu o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Criou-se uma equipe para calcular o que seria o Índice do Desenvolvimento Humano (IDH), chefiada pelo economista indiano, Amatya Sem, posteriormente, ganhador do Prêmio Nobel de Economia. Este prêmio fora criado em 1969. O IDH é sinônimo de progresso, baseando-se em indicadores de escolaridade, da saúde e da renda.  Como varia de zero a um, o IDH, quanto mais próximo de um mais progresso. Ele vem sendo divulgado desde 1990, de dois em dois anos. Tem contemplado o exame de cerca de 200 países globais.

O Brasil tem procurado calcular o indicador para praticamente todos os seus municípios, através das suas 27 unidades federativas, servindo de subsídios para as políticas públicas regionais.

O IDH, divulgado neste ano, relativo a 2022, retornou praticamente ao IDH anterior ao início da pandemia do covid-19, quando houve grandes restrições para a atividade econômica, mediante com o isolamento social. O IDH brasileiro é considerado elevado pelo referido Programa, passando de 0,754 para 0,760, quando em 2019 fora de 0,766.

O PNUD, em seu relatório deste ano, informou que houve recuperação global após a crise sanitária recente, mais ainda de forma desigual e impactada por “polarização política”. Quer dizer, nos Estados Unidos, entre os republicanos e os democratas. No Brasil, entre bolsonaristas e lulistas. Ou, entre posições de esquerda e de direita política.

Entretanto, o Brasil caiu duas posições na classificação da Organização das Nações Unidas, de 87º em 2021 para 89º em 2022. O índice médio da América Latina é ligeiramente superior ao médio do Brasil, pontuando 0,763. O País ficou na frente de países latinos como Colômbia e Equador, mas atrás de Uruguai (58º) e Argentina (47º).

A classificação é liderada pela Suíça, Noruega e Islândia. Os Estados Unidos da América vieram em 20º lugar. A China, em 75º e, a Índia, em 134º lugar.

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