PESQUISA DO SINDICATO DE PEQUENA E MÉDIA INDÚSTRIA

06-03-2024

A 11ª pesquisa sobre débitos tributários do Sindicato da Pequena e Média Indústria, feita pelo Instituto Datafolha, concluiu que 25% das empresas entrevistadas estavam em atraso no pagamento dos tributos brasileiros. Este número continua elevado porque muitas delas ainda sentem os efeitos da pandemia do covid-19, que se iniciou em fevereiro de 2020.

O Indicador de Atividade das Pequenas e Médias Indústrias (PMI) mostra um dado alto mais não alarmante, senão o governo federal já teria lançado um novo Programa de Refinanciamento de Dívidas (REFIS), embora este não esteja descartado. Na verdade, 90% do universo das PMI gostariam de refinanciarem os seus débitos, já tendo declarado suas intenções perante o citado sindicato.

Existe um programa permanente de renegociação de dívidas. Porém, 47% das PMIs declararam que as condições atualmente não lhes são favoráveis. Porém, 37% consideraram os termos do governo federal de nada favoráveis. Ou seja, 84% das PMIs aguardam melhores condições de renegociações, já prometidas, ainda na campanha presidencial de 2022, mas não ainda cumpridas.

Que condições são estas? Vigora hoje 15 anos para pagar débitos em atraso. Fala-se no Congresso Nacional em 30 nos de prazo. Entretanto, o que não querem, os 87% dos entrevistados, são as condições de correção da parcela a pagar pela SELIC pro rata. Mas, o que querem, seria perdão parcial ou total dos juros e da correção dos débitos.

O maior indicador médio, por região, da atividade econômica das empresas em referência é de 42%, para a região Nordeste. O menor indicador da espécie está em 20%, para as regiões Centro Oeste e Norte. Lembre-se que a média brasileira é de uma em cada quatro empresas estarem com dificuldades no pagamento de tributos.

A pesquisa citada ainda revelou que 81% dos entrevistados são optantes do Simples Nacional. No entanto, o número cresce para 84% para as microempresas e 64% das pequenas optando pela modalidade simplificada.

Em resumo, tornou-se uma prática comum o governo federal lançar, mesmo tendo um permanente, programa de renegociação de débitos. Isto serve para a indústria, o comércio e para serviços. Já, para agropecuária, existe a prática de anistia, parcial ou total, em razão de más safras, excesso de chuvas e ausência delas.

 

06-03-2024

PESQUISA DO SINDICATO DE PEQUENA E MÉDIA INDÚSTRIA

A 11ª pesquisa sobre débitos tributários do Sindicato da Pequena e Média Indústria, feita pelo Instituto Datafolha, concluiu que 25% das empresas entrevistadas estavam em atraso no pagamento dos tributos brasileiros. Este número continua elevado porque muitas delas ainda sentem os efeitos da pandemia do covid-19, que se iniciou em fevereiro de 2020.

O Indicador de Atividade das Pequenas e Médias Indústrias (PMI) mostra um dado alto mais não alarmante, senão o governo federal já teria lançado um novo Programa de Refinanciamento de Dívidas (REFIS), embora este não esteja descartado. Na verdade, 90% do universo das PMI gostariam de refinanciarem os seus débitos, já tendo declarado suas intenções perante o citado sindicato.

Existe um programa permanente de renegociação de dívidas. Porém, 47% das PMIs declararam que as condições atualmente não lhes são favoráveis. Porém, 37% consideraram os termos do governo federal de nada favoráveis. Ou seja, 84% das PMIs aguardam melhores condições de renegociações, já prometidas, ainda na campanha presidencial de 2022, mas não ainda cumpridas.

Que condições são estas? Vigora hoje 15 anos para pagar débitos em atraso. Fala-se no Congresso Nacional em 30 nos de prazo. Entretanto, o que não querem, os 87% dos entrevistados, são as condições de correção da parcela a pagar pela SELIC pro rata. Mas, o que querem, seria perdão parcial ou total dos juros e da correção dos débitos.

O maior indicador médio, por região, da atividade econômica das empresas em referência é de 42%, para a região Nordeste. O menor indicador da espécie está em 20%, para as regiões Centro Oeste e Norte. Lembre-se que a média brasileira é de uma em cada quatro empresas estarem com dificuldades no pagamento de tributos.

A pesquisa citada ainda revelou que 81% dos entrevistados são optantes do Simples Nacional. No entanto, o número cresce para 84% para as microempresas e 64% das pequenas optando pela modalidade simplificada.

Em resumo, tornou-se uma prática comum o governo federal lançar, mesmo tendo um permanente, programa de renegociação de débitos. Isto serve para a indústria, o comércio e para serviços. Já, para agropecuária, existe a prática de anistia, parcial ou total, em razão de más safras, excesso de chuvas e ausência delas.

 

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