ARMADILHA DA RENDA MÉDIA
09-04-2024
Os economistas consideram países pobres com renda per capita inferior a US$6,000.00. A renda per capita é definida anualmente., sendo possível ter uma ideia da renda média mensal e que padrão representa. Entre US$6,000.00 e US$16,000.00 está a armadilha de cidadãos de renda média. Acima de US$16,000.00 são pessoas de elevado padrão de renda per capita e consideradas ricas.
Desde o acontecimento do Brasil ter crescido às taxas por
volta de 10%, período da década de 1970, considerado o “milagre brasileiro”,
que a economia brasileira andou de lado, desde os anos de 1980, e não mais
realizou semelhante performance. Em cerca de 50 anos voou baixo. Por volta de
2% ao ano, em média, caindo na chamada armadilha da renda média.
A China, a partir da década de 1980, realizou três décadas de
crescimento a taxa média anual por volta de 10%. Três vezes anos mais do que o
Brasil de elevado crescimento. Ela saiu de uma das 20 economias globais para o
segundo lugar no PIB mundial.
Em 2008, o economista Nouriel Roubinni, apelidado de Dr.
Apocalipse, informou que o mundo ingressava em uma grande crise, que, a partir
da “bolha” imobiliária, nos Estados Unidos, teria sido deflagrada uma situação
econômica caótica global. E de fato aconteceu. A irradiação foi tão grande que,
gigantes como a General Motors, tiveram que pedir socorro ao governo dos
Estados Unidos, que injetaram muito dinheiro para sair da crise.
Referido economista agora se volta a prever que a China
poderá ingressar na armadilha da renda média, visto que, nesta década está
crescendo por volta de 3% anuais e que cairá ainda mais, para em torno de 2% ao
ano, no seu crescimento.
Problemas estruturais na China, advertiu ele, tis como rápido
envelhecimento da população, a “bolha” imobiliária sendo formada, dívida
pública e privada superior a 300% do PIB, além da guinada para o capitalismo de
Estado.
Baseia-se, Roubinni, em previsões próprias e do FMI, de que a
China terá taxa de crescimento médio de 3,4% até 2028. Além de vários analistas
econômicos estarem projetando um crescimento potencial chinês de 3% até o final
da década.
Obviamente, isso previsto afetará o Brasil, cuja China é o
seu maior comprador, hoje como nona economia global, mas ainda com previsões de
baixo crescimento nesta década, por volta de 2% ao ano, em média.
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