SETOR PÚBLICO CONSOLIDADO ATÉ ABRIL
04-06-2024
O modelo econômico compartilhado do setor público mostra a composição dele entre governo central, governos estaduais e governos municipais. Cabe ao Banco Central calcular e divulgar o resultado mensal e anual, no que concerne ao visualizar o resultado primário (receitas menos despesas governamentais) e o resultado nominal (receitas menos despesas dos governos e menos o pagamento de juros da dívida pública.
Em doze meses, até abril, o setor público consolidado
acumulou déficit primário de R$266,5 bilhões, equivalentes a 2,40% do PIB. O resultado
do setor público consolidado somente no mês de abril foi superavitário em R$6,7
bilhões, perante superávit primário de R$20,3 bilhões, no mesmo mês de 2023. Em
abril, o governo central registrou superávit de R$266,5 bilhões, os governos
regionais déficit de R$1,4 bilhão e as empresas estatais déficit de R$698
milhões. Ao acrescentar os gastos do INSS em doze meses, é que se tem o déficit
primário relativo a 2,40% do PIB.
Os juros nominais do setor público consolidado em abril
registraram R$76,3 bilhões, relativamente a abril de 2023, de R$45,8 bilhões. Em
doze meses, até abril, os juros nominais alcançaram R$776,3 bilhões, correspondentes
a 7% do PIB, relativamente aos doze meses até abril de 2023, quando fora de R$659,5
bilhões, correspondiam a 6,3%.
O resultado final é chamado de déficit nominal, que, no acumulado
de doze meses, até abril de 2024, alcançou R$1,043 trilhão, correspondentes a
9,40% do PIB, comparativamente com doze meses até abril de 2023, de 998,6
bilhões, equivalentes a 9,06% do PIB.
A dívida bruta consolidada do setor público de 12 meses, até
abril de 2024, foi de 76% do PIB. A dívida liquida do setor publico no mesmo
período, quer dizer, retirado o valor das reservas internacionais, correspondeu
a 61,2% do PIB.
Na sanha de conseguir resultados tributários, o governo
federal no mês passado resolver taxar as importações até US$50.00 e tenciona
taxar também os fundos de pensão privados. Sempre na pauta estão a taxação de
grandes fortunas e de dividendos, ambas de difícil aprovações no Congresso
Nacional.
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