DESEMPREGO RECUOU MAIS UMA VEZ NO TRIMESTRE MÓVEL

 

31-08-2024


Quando o nível de emprego sobe, isto significa que haverá elevação do nível de produção. Por via de consequência, as condições do Produto Interno Bruto estão melhoradas. Assim, a previsão deste ano, pela equipe econômica, de 2,5% do PIB, deverá ser alterada e publicada, para cima, no próximo relatório do nível de atividade econômica. Também poderá vir em termos de melhora do salário médio nominal.

O resultado do trimestre móvel findado em junho, quanto ao nível de desemprego, captado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE, cujos dados são divulgados com grande defasagem de tempo, devido ao grande tamanho da amostra, constou que a taxa de desemprego recuou para 6,8%. No trimestre encerrado em junho fora de 6,9%. Frente ao mesmo trimestre de 2023, caiu, também, mas muito, visto que era de 7,9%. A bem de lembrar que há poucos anos a taxa de desemprego chegou próxima de 13% e veio recuando e parece que ainda pode recuar mais, devido ao exército de reserva de mão de obra que existe no País. Porém, pode não crescer tanto se aqueles que não querem trabalhar ou aqueles que estão encostados não vierem para o mercado formal. Encostados, por exemplo, no sistema previdenciário (já passam de 50% do orçamento os gastos públicos com a Previdência Social e estão crescendo mais do que as receitas) ou recebendo benefícios do Programa Bolsa Família.

A série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua teve início em 2012, sendo o indicador referido o menor índice para o mês de junho na pesquisa. 

O IBGE indicou também que a ocupação preencheu lugares recordes nos setores público e privado. A população desocupada atingiu naquela data 7,4 milhões, menor patamar desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. Por seu turno, a população ocupada atingiu o recorde de 102 milhões, aproximando-se da metade da população total. O nível de ocupação foi o maior para o trimestre encerrado em julho de 2014. Já, a população somou 3,2 milhões, menor nível desde o trimestre findado em junho de 2016. 

A taxa de informalidade correspondeu, em junho, a 38,7% da população ocupada, englobando 39,4 milhões de pessoas, enquanto o rendimento nominal de todos os trabalhos levou a R$3.206,00, uma expansão anual de 4,8% no ano. A massa de rendimento real habitual subiu 7,9% no ano e alcançou o nível de R$322,4 bilhões.

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