PREVISÕES DE CURTO PRAZO DO MERCADO

05-08-2024

As medianas das previsões dos economistas de cerca de 100 instituições financeiras coletadas na semana passada, pelo Banco Central, para vigorar para contratos, formais e tácitos, a partir desta semana, elevaram-se para a inflação e para a taxa básica de juros de 2025, numa demonstração de visão piorada da economia brasileira. Isto porque o governo federal está com déficit primário nas contas públicas e com dificuldades de ampliar receitas para custear os gastos públicos.

A inflação ara este ano está sendo elevada de 4,10% para 4,12%. No próximo na o, a estimativa é de que a inflação saia de 3,96% da semana anterior, ara 3,98% na semana atual. O centro da meta inflacionária é de 3,0%, com viés de alta de 1,5%, sendo ultrapassados pela expectativa de mercado para este ano. Em 12 meses, a inflação oficial está em 4,45%, captada pelo IPCA. Em conclusão, inflação com controle frágil.

Quanto à taxa básica de juros, a ELIC, as estimativas de mercado continuam, pela sétima vez, em que a SELIC feche o ano em 10,75%. Já para o ano que vem, a estimativa dos analistas financeiros se elevou de 9,5% para 9,75%. Uma SELIC alta dificulta a atração de investimentos.

Com referência ao dólar comercial, as estimativas de mercado continuam em que encerre este ano em R$5,30 e fechem 2025 em R$5,25.

Já, a respeito do PIB, houve pequeno avanço na mediana deles, de 2,19%, anteriormente, para R$2,20% nesta semana. Para 2025, a esperança de mercado é que o indicador continue desacelerando, de 1,95% na semana passada, para 1,92% nesta semana.

Em tempo, o governo está planejando entregar até o último dia deste mês, a estimativa oficial do orçamento publico para 2025. As dificuldades são imensas com respeito ás finanças públicas. O desgaste está enorme.

 

 

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