DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL
30-05-2025
A Dívida Pública Federal (DPF) ultrapassou o valor de R$7,6
trilhões, conforme o Tesouro Nacional, pela primeira vez na história,
impulsionada pelos juros elevados. A taxa básica de juros está em 14,75%, o
mesmo patamar de 2006, alta de 1,44%, em abril, em relação a março.
Considerando o PIB de 2024 de R$11,7 trilhões, a DPF estava em 65%.
Em junho do ano passado, a DPF ultrapassou R$7 trilhões.
Mesmo com a alta de abril, o indicador continua abaixo do valor do Plano Anual
de Financiamento. A previsão é de ultrapasse R$8,1 trilhão em dezembro.
Dos R$7,6 trilhões, a Dívida Pública Mobiliária Interna, em
títulos, correspondeu a R$7,3 trilhões em abril (96%). Mensalmente, a correção
dos juros se incorpora o valor do estoque da dívida pública, pressionando o
crescimento da referida dívida.
As reservas internacionais que tem servido para garantir os
pagamentos, recuperou-se fortemente, passando de R$869 bilhões em março para
R$904 bilhões em abril. Atualmente, citadas reservas cobrem 8,57 vezes de
vencimentos da dívida pública.
A proporção dos títulos atrelados a taxa básica de juros
passou 47,3% da DPF. O Plano Anual de Financiamento prevê que eles poderão
variar entre 48% e 52%. A citada dívida atrelada ao dólar está prevista entre
3% a 7%.
O prazo médio da DPF é de 4,17 anos. Este é o prazo médio que
o Tesouro leva para refinanciar a dívida pública.
Os detentores da DPF são as instituições financeiras,
participando de 30,5% do estoque delas. Os fundos de pensão com 23,9% e os
fundos de investimentos com 22,1%.
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