EQUIPE ECONÔMICA SURPREENDE
24-05-2025
Um País sem planejamento econômico, muito embora tenha
Ministério do Planejamento, “bola murcha” no Brasil, visto que quem dá as
cartas é o Ministério da Fazenda, demonstra instabilidade e falta de confiança
dos investidores, além de vir trabalhando com déficits primários, o que o
obriga a praticar juros bem altos, mais uma vez afugentando os investidores,
para servir ao incremento da dívida pública. O governo federal se acostumou a
dirigir o País por medidas provisórias, atuando na conjuntura imediata e
trazendo sobressaltos nos agentes econômicos.
Assim, a equipe econômica surpreendeu nestes dois dias
passados ao confirmar mais um corte de gastos de mais de R$30 bilhões, visto
que tem de cumprir as despesas obrigatórias e a arrecadação não tem
correspondido ao esperado, além de dobrar o Imposto de Operações Financeiras
(IOF) de certas operações financeiras. O aumento do IOF não tem que passar pelo
Congresso Nacional. A decisão do IOF entrou em vigor a partir de hoje, visando
cumprir o arcabouço fiscal. Quer dizer, no discurso o governo federal se
referiu várias vezes a reduzir a carga tributária. Porém, quase sempre tem
feito o contrário, como agora. A carga tributária no País é escorchante,
ultrapassando 32% do PIB. Por sua vez, cerca de um terço de recursos engessados,
visto que vão para principalmente os gastos públicos, que, também, reduz o
crescimento econômico.
Neste ano, espera-se que o PIB não cresça nem 2,0%. O que é péssimo.
Em cenário global em que a Índia crescerá mais de 6,0% e a China mais de 4,0%.
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