OTIMISMO DE GUEDES



O Ministro da Economia, Paulo Guedes, fez declarações ontem que surpreendeu, na medida em que acredita que a economia nacional poderá crescer 5% neste ano, suplantando o revés do ano passado, quando o PIB recuou 4,1%, assim como espera que o País volte a obter superávit primário em 2023 ou 2024. A sua fala se deu em encontro promovido pelo BTG Pactual. Disse então: “Vem as concessões, as privatizações, saneamento, infraestrutura, logística. Esse é um grande desafio à frente e o Brasil está mostrando que vai chegar lá, crescendo 4,5% ou 5% este ano”.

A projeção trimestral do PIB do Ministério da Economia é de 3,5% para 2021. A atividade produtiva, o nível de emprego e a arrecadação têm surpreendido positivamente, não obstante a segunda onda da pandemia do covit-19, mais forte do que a primeira onda. Guedes reafirmou que o Brasil poderá voltar a ter superávit primário no próximo mandato presidencial, depois de 10 anos de déficit primário.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias, que prevê três anos de orçamento federal, estima que haverá déficit primário até 2024. Referido ministro se referiu a que a taxa de câmbio de R$5,50 poderá cair para R$3,00, dentro de dois a três anos. Projeta ainda ele que o País criará 2 milhões de empregos rapidamente, após o governo regulamentar o programa de qualificação de jovens brasileiros. Referiu-se a que a inclusão seria o estabelecimento de um bônus de R$300,00, no salário do jovem, mas ainda não tem data marcada para isto.

Para que as projeções de Guedes aconteçam há a resolução de certos problemas que afligem o País: a vacinação da grande maioria da população contra o covid-19, reativando as atividades produtivas e a aprovação das reformas tributária e administrativa, pelo menos, além da continuidade de aprovação dos marcos legais para as privatizações, concessões e demais aspectos da infraestrutura.

 

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