DINHEIRO ESQUECIDO
Dois dias atrás aqui se referiu à economia invisível. No
Banco Central existem muitos bilhões de dinheiro esquecido, desde pelo menos
1990, quando deixaram de existir os fundos de aplicações financeiras ao
portador, que era lavagem de dinheiro, que só poderiam ser sacados, após
identificação do depositante. Claro, muito dinheiro ficou por lá. No ano
passado, o Banco Central disponibilizou R$11,6 bilhões em dinheiro esquecido
por pessoas e empresas no Brasil.
Recentemente, uma única pessoa física retirou, em apenas um
saque, o valor de R$2,8 milhões de uma só vez do dinheiro esquecido, no Sistema
de Valores a Receber, ferramenta do Banco Central, mostrando valores que foram
deixados para trás por clientes em instituições financeiras. Foi o maior valor
já sacado.
Por seu turno, uma pessoa jurídica teve o maior valor
retirado, também de uma só vez, de R$3,3 milhões.
Do valor de R$11,6 bilhões, R$4,4 bilhões já foram devolvidos
a 14,4 milhões de CPFs e 571 mil CNPJs. O Sistema tem ainda R$7,1 bilhões que
podem ser resgatados por pessoas físicas e jurídicas.
Consoante o Banco Central, o valor remanescente se refere a
contas encerradas ainda com saldos disponíveis, tarifas cobradas indevidamente,
entre outras fontes. Referido valor poderá aumentar por que os erros citados
ainda continuam a serem feitos.
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