FUNDOS DOS HIPER RICOS
27-08-2023
Legais e ilegais. Ilegais existem as pessoas jurídicas e físicas muitissimamente ricas, sejam com fortunas, sejam com heranças, sejam com fundos financeiros. Os governos criam e estão sempre pensando em como taxa-los. São bem antigos os depósitos em metais preciosos e joias em locais reservados. Há até um país considerado neutro, a Suíça, onde, mesmo havendo as guerras mundiais, os cofres suíços não foram mexidos. Ademais existem paraísos fiscais onde não se cobram impostos ou os capitais transitam livremente, a exemplo dos chamados off shores.
No Brasil, em 1990, Fernando Collor sequestrou os capitais
financeiros na poupança, nos fundos identificados e até aqueles não
identificados. Estes últimos deixaram de existir e houve muita gente que não
reclamou do sequestro dos diferentes tipos de dinheiros, que ficou “perdido” no
Banco Central. Sem contar os dinheiros que ficam em cofres de casa, “de baixo
do colchão” ou em moedas estrangeiras.
Neste ano, o governo federal, ávido em reduzir o déficit
primário que forçou ocorrer com a PEC de Transição, aprovada em dezembro
passado, que colocou um rio de dinheiro para o novo governo gastar,
principalmente em assistencialismo, a equipe econômica descobriu fundos de
pessoas super ricas. Perguntou-se o que seria isso. Mas, agora veio a resposta.
Existem pessoas que têm aplicações financeiras no País, gozando das altas taxas
de juros, em fundos exclusivos de uma só pessoa.
Em síntese, a decisão do atual governo é a de fazer, o que
foi feito, uma Medida Provisória, que tem que ser votada em até 120 dias, mas
que entra em vigor na data de sua edição, podendo ser reeditada, prevendo a
cobrança escalonada, de 15% a 20%, sobre rendimentos de fundos exclusivos (em
que há somente um cotista).
Conforme estimativas do próprio go verno, existem por volta
de ,5 mil brasileiros com recursos aplicados nesses fundos, que acumulam
R$756,8 bilhões e respondem por 12,3% do gundos financeiros no Brasil.
Não há limites mínimos
de aplicações financeiras neles. Acredita-se que os investidores desse tipo de
fundo devam ter patrimônio mínimo de R$10 milhões, visto que os custos de
manutenção podem somar R$150 mil por ano.
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