ESTIMATIVAS DO EMPREGO E DO PIB
No último dia de agosto, o IBGE informou que o desemprego
aberto no País, isto é, pessoas que estão sem trabalhar, mas tinham carteira de
trabalho assinada, passou a 7,9%, no trimestre encerrado em julho deste ano.
São menos de 10 milhões de cidadãos. As maiores dificuldades estão no subemprego
e no trabalho informal que se aproximam de 100 milhões de brasileiros. O número
de desempregados formais está diminuindo e a taxa média revelada se aproxima daquela
do início de 2014, antes da brutal recessão do segundo trimestre de 2014 ao último
trimestre de 2016. Foram 11 trimestres seguidos. Provavelmente, a melhoria de
vida estaria ocorrendo.
O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas
revelou, analisando os dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua do que
a taxa de desemprego vem caindo, mas o rendimento médio dos trabalhadores
qualificados está relativamente menor do que antes da pandemia do covid-19,
quando era de esperar-se o contrário. O exame dos economistas do IBRE-FGV está
em cima dos dados Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE.
O economista Veloso da referida instituição assim se referiu:
“As pessoas olham o mercado de trabalho e acham que está bombando. Mas, ainda
não atingimos os rendimentos da pré-pandemia. Estamos gerando empregos ruins, que
pagam pouco. Agora, essa novidade. Ela pega os com maior escolaridade,
justamente os que pareciam estar mais protegidos”.
A Folha de Sã Paulo de hoje, com base na pesquisa em
referência se expressa assim: “Brasileiro mais escolarizado vê renda desabar e
cai na informalidade. Os últimos dez anos foram trágicos em termos de renda de
qualidade de empregos para os brasileiros que se esforçaram para estudar mais,
terminar o ensino médio ou ingressar na faculdade. No conjunto dos
trabalhadores foram os que mais perderam”.
O mesmo IBGE informou que a economia brasileira cresceu no
segundo trimestre deste ano 0,9%, após o desempenho de 1,9% no primeiro
trimestre. Por este informativo, o mercado financeiro, conforme boletim Focus
desta semana, está projetando um crescimento do PIB de 2023 acima de 3% ao ano.
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