MERCADOS GLOBAIS CAEM
No âmbito internacional, o barril do petróleo continua
bastante elevado, em direção a US$100.00, já estando acima de US$90.00, visto
que os países produtores e exportadores de petróleo vem contraindo a oferta da referida
matéria prima, principalmente, a Arábia Saudita e a Rússia. A primeira, visando
obter lucros extraordinários. A segunda, em resposta ao boicote econômico que
vem enfrentando, feito pela OTAN, em represália à guerra que vem travando com a
Ucrânia. Nos Estados Unidos, os juros básicos da economia continuam elevados,
na faixa de 5,25% a 5,50%, sem esperança de cair no curto prazo, mas, também
deixando a porta aberta para nova alta, se julgar necessário, conforme tem se
referido o Federal Reserve, para combater a elevada inflação global. As
afirmações quanto à China continuam com preocupações com a sua demanda agregada
e uma provável bolha imobiliária. Mas, na China, os fatos são monitorados.
Porém, o certo é que a economia chinesa está tendo seu crescimento sendo
arrefecido.
No âmbito doméstico, foi divulgada a ata do Comitê de
Política Econômica do Banco Central (COPOM) da reunião da semana passada,
confirmando que a taxa básica de juros, a SELIC, continua em seu ciclo de
queda, mas de 0,5%, nas próximas reuniões e a cada 45 dias, conforme tem sido
praxe. Não tem sido orientado o COPOM para uma redução mais rápida e em maior
patamar, conforme a equipe econômica tem esperança, bem como a Confederação
Nacional da Indústria (CNI). Uma ducha fria para o mercado doméstico em geral. Por
seu turno o COPOM voltou a afirmar a sua preocupação com as metas fiscais do
governo. Além do mais saiu a previsão de alta do Índice de Preços ao Consumidor
Amplo 15 (IPCA -15). A inflação brasileira voltou a se insinuar e indo para a
casa de 5% ao ano, em doze meses, acima do centro da meta, mais o viés de alta,
de 4,75%, conforme expectativa pela projeção do Conselho Monetário Nacional. A
alta de doze meses, até agosto era de 4,24%.
Obviamente, desaguam nos mercados globais, a maior
sinalização, vindo das bolsas de valores pelo mundo, que tem recuado há alguns
dias, em geral.
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