MOTIVOS DA GRANDE QUDA DA BOLSA
Os analistas do mercado financeiro relataram os motivos pelos
quais a bolsa de valores brasileira, a B3, caiu ontem 2,15%, voltando aos 116
mil pontos, em maior queda desde 2 de maio deste ano, alinhando a decepção
deles, no mercado doméstico, com a segunda queda sincronizada de taxa básica de
juros, a SELIC, 0,5%, a segunda de 0,5% neste exercício, depois de mais de um
ano em estratosféricos 13,75% anuais, além também da decepção com a manutenção
da taxa de juros básica dos Estados Unidos, na faixa de 5,0% a 5,25% ao ano..
No mercado doméstico, muitos deles esperavam uma retração de
0,75%, inclusive a equipe econômica, e não 0,50%, para sinalizar uma queda
maior e crescente da taxa SELIC, ainda muito elevada, sendo a segunda maior
taxa real do mundo, conforme eles próprios afirmaram, após ter permanecido por
muito tempo como a maior taxa real de juros global. A percepção deles seria de
que, com tal aceno crescente, a atividade econômica poderia ser reativada com
maior velocidade. Porém, o ocorrido frustrou um certo número de investidores.
No mercado externo, a esperança era de que o Federal Reserve
acenasse com prováveis reduções da taxa básica de juros. Mas, não foi o que
aconteceu, visto que declararam que a taxa poderia ser mantida alta ainda por
algum tempo, não precisando qual. Evidentemente, tal sentimento condiz com a
esperança de maior retomada da atividade econômica global.
Dessa maneira, no acontecimento de cada cerca de 45 dias, no
Brasil e nos Estados Unidos, de reunião do Comitê de política econômica dos
bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos, o dia do ontem foi de aversão
ao risco, com dólar e juros em alta, levando à queda das bolsas pelo mundo.
Comentários
Postar um comentário