NOVA DIPARADA DOS PREÇOS DOS BARRIS DE PETRÓLEO
Como tinham anunciado
os países produtores e exportadores de petróleo globais, os preços dos barris
do petróleo subiriam pelo mundo, visto que os principais deles tinham reduzido
a oferta da matéria prima e, logicamente, os preços subiriam conforme esperado
há alguns dias, em direção aos US$100.00 o barril.
Dessa forma, tem crescido a defasagem dos preços dos
derivados de petróleo no País, perante os praticados no mercado externo,
ampliando as pressões pra novos reajustes nas refinarias domésticas. Resultado:
são esperados impactos gerais nos níveis de preços e isso recrudesce o processo
inflacionário.
Assim, quase todas as cadeias produtivas brasileiras seriam
afetadas, reduzido as aspirações de melhor nível de crescimento da atividade econômica
nacional. As previsões de incremento do PIB deste ano estão em torno de 3% e as
do ano que vem por volta de 1,5%, proximamente a metade do nível atual.
Na atual conjuntura, em que a principal fornecedora de óleo
diesel restringiu as exportações para o Brasil, a situação sufocante ocorrerá
principalmente nos sistemas de fretes para transportes nacionais. Os preços da
Rússia chegavam mais baixos no Brasil, em relação aos preços internacionais do
referido derivado petrolífero.
Ontem, o petróleo do tipo Brent, o mais importado pelo
Brasil, chegou a subir 3% e foi para a casa de US$96.00, enquanto o barril do
petróleo dos Estados Unidos (WTI) fechou a perto de US$94.00, níveis de agosto
de 2022.
Provavelmente, o preço do óleo diesel doméstico tende a ser
mais caro do que a gasolina no País, o que sempre tinha sido mais barato, em
décadas passadas.
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