POSIÇÃO CAMBIAL LÍQUIDA
O conceito comumente utilizado pela Banco Central (BC), para
identificar o colchão de liquidez de recursos internacionais, composto de
dólares, outras moedas, ouro, prata e demais posições contábeis, passiveis de
transformar ou de ser dinheiros, nos cofres do BC têm sido referidos como
reservas internacionais. Seu conceito é em montante global, sem retirar os
débitos financeiros do governo central. No final de agosto ela era maior do que
US$330 bilhões. Já fora superior a US$360 bilhões, desde o boom das commodities
no início deste século, mas já fora quase zero, quando houve especulação
financeira internacional no final do século passado, chegando a praticamente a
zero e fazendo o Brasil recorrer a empréstimo de liquidez junto ao Fundo
Monetário Internacional, no início do segundo mandato de Fernando Henrique
Cardoso. Porém, o boom de commodities e a acumulação de reservas internacionais
trouxerem ao País situação confortável de liquidez internacional neste século.
Advém daí o conceito de posição cambial líquida, situação
mais precisa para traduzir o que está disponível no BC, para enfrentar
necessidades de uso de moeda estrangeira, tal como fornecer ao mercado cambial
recursos em dinheiro ou equivalente, quando as demandas de dinheiro forem
maiores do que a oferta no sistema financeiro.
A posição cambial líquida é considerada pelo Órgão como o
indicador correto pra medir a resistência do País às saídas de capitais
decorrentes de especulações financeiras.
A posição atual do câmbio de forma líquida atingiu agora US$226,689
bilhões, conforme o BC informou no dia de ontem, relativa à posição em 15 de setembro.
No fim de agosto estava bem próxima, em US$226,224 bilhões. No final de 2022 se
encontrava em US$220,995 bilhões.
Comentários
Postar um comentário