CORTE DE JUROS É CONSERVADOR

 

16-12-2023

Um conjunto de forças produtivas, liderada pelas representações das indústrias e centrais sindicais, reforçadas pela equipe econômica, têm afirmado que o corte da taxa básica de juros em quatro reuniões, de 0,5% cada, tem sido conservador e é preciso ser maior para incentivar a atividade produtiva. Na verdade, com uma inflação anual de 3,75%, hoje em dia, uma taxa de juros, reduzida de 13,75%, desde 1º de agosto, para 11,75%, nesta semana, demonstra um grande diferencial entre elas, permitindo taxa de juros real acima de 6,11% o ano, que já foi a taxa básica maior do globo e hoje é a segunda, somente atrás do México, com 6,58% anuais.

Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Ricardo Alban, o Banco Central é extremamente conservador, bem como o corte de 0,5% é prejudicial à atividade econômica, esperando que nas próximas reuniões, o corte seja bem maior. `Par ele, é preciso maior agressividade para redução do custo financeiro das indústrias, principalmente.

Conforme o mercado financeiro, o Banco Central dos Estados Unidos parou de elevar os juros básicos, assim como o mercado financeiro europeu vê sinais de retração deles.

Para a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro já há espaços para cortes mais intensos nas próximas reuniões. Ela afirmou que, em 2023, as concessões de créditos às empresas diminuíram e os dados recentes confirmaram o baixo dinamismo da atividade industrial. A FIRJAN, em comunicado afirmou também que é necessário que a política monetária tenha comprometimento com a política fiscal, isto é, com as metas fiscais: “Essa é uma condição necessária para reduzir a percepção de risco da economia, melhorar o ambiente dos negócios e impulsionar o crescimento econômico mais sustentável”.  

   

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