PIB ESTRUTURAL

 

De repente vem ao debate da categoria dos economistas do que seria o PIB estrutural, exposto no dia 1º passado pelo presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, em reunião da Federação de Bancos Brasileiros, no almoço anual da Instituição. Ele afirmou que, devido a inflação ter se reduzido bastante, o PIB brasileiro será maior do que o foi estimado pelo mercado financeiro, no final do ano passado. Isto é, no final de 2022, as 100 instituições financeiras, consultadas semanalmente pelo BC, apresentava a mediana de 0,79% para o PIB de 2023. No final de novembro de 2023, depois dos acontecimentos que derrubaram a inflação da casa de dois dígitos para a de um dígito, as instituições financeiras passaram a acreditar que o PIB deste ano poderia ser de 2,8%.

Campos Neto firmou que “Crescimento estrutural maior significa exatamente crescer mais com menos inflação. Eu acho que agora ficou mais claro que a gente tem, não só um crescimento estrutural um pouco maior, mas também a relação mão de obra-inflação talvez tenha ficado um pouco mais favorável também. E aí tem o tema da reforma trabalhista e vários outros temas que estão impactando”.

“A gente consegue ver várias coisas microeconômicas que podemos ver melhoras. Acho que agora os economistas estão se debruçando para tentar entender o que significa isso. Acho que muito provavelmente a conclusão que a gente já tem dito há algum tempo, é que o crescimento estrutural está um pouco melhor”, disse Campos Neto.

A política monetária adotada por ele, com um Banco Central independente, por lei federal, é de combater a inflação com elevação das taxas básicas de juros. É uma posição ortodoxa, ao nível mundial, tendo como contraponto os economistas heterodoxos, de que o caminho não é este, sendo aquele de segurar preços administrativos e ter juros baixos para fortalecer a atividade econômica.  

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