PROGRAMA AUTOMÓVEL SUSTENTÁVEL
O governo federal lançou em 2018 o Programa Rota 2030, para
incentivar a indústria automobilística a produzir carros sustentáveis. Ou seja,
os incentivos fiscais teriam a contrapartida de investimentos em Pesquisa &
Desenvolvimento e redução da emissão de gases poluentes. A primeira fase do
pacote garantia benefícios por 5 anos.
Neste final de ano de 2023, visto o fim da referida primeira
fase, em 31 de dezembro, o governo central, por meio de medida provisória,
reeditou o programa, agora com o nome de MOVER (programa de Mobilidade Verde e
Inovação) também com duração de 5 anos. Um programa de R$19 bilhões ao setor
automotivo, divido da seguinte maneira: 2024, R$3,5 bilhões; 2025, R$3,8
bilhões; 2026, R$3,9 bilhões; 2027, R$4 bilhões; 2028, R$4,1 bilhões. O Rota
2030 teve um incentivo médio anual de R$1,9 bilhão.
Na nova fase, o MOVER amplia as exigências de sustentabilidade
automotiva, incluindo benefícios ao segmento de mobilidade e logística. Ademais,
propõe a ampliação da produção de veículos menos poluentes, como carros elétricos,
híbridos e de outras formas de propulsão de baixo teor de carbono. A meta é
reduzir à metade as emissões de carbono até 2030.
O texto estabelece novos imites de reciclagem na fabricação
de veículos, cobrando menos imposto daqueles que poluírem menos. O texto ainda
quer que os veículos saiam das fábricas mais seguros, mais econômicos e menos
poluentes.
Nessa segunda fase do programa será criado o que o governo
federal denominou de IPI Verde, um sistema de cobrança de imposto que prevê
recompensa ou penalização.
O programa não envolve renúncia fiscal, mas aqueles carros mais
poluentes poderão pagar alíquotas maiores do que aqueles sustentáveis.
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