PROJEÇÕES DO INFORMATIVO FOCUS

 

Ontem, logo de manhã, a semana econômica começou com a divulgação do boletim Focus do Banco Central, quando os economistas das 100 instituições financeiras, consultados semanalmente, reduziram a mediana da estimativa da inflação, do valor do dólar comercial, mantiveram uma projeção da SELIC do final de ano e elevaram a estimativa do incremento do PIB.

INFLAÇÃO. Os analistas de mercado reduziram a expectativa da inflação de 4,54% para 4,51%. O centro da meta inflacionária é de 3,25%, com viés de alta, iria a 4,75%. Assim, a expectativa inflacionária ficaria dentro da meta mais o viés de alta. Para 2024, a projeção se elevou de 3,93% para 3,94%. Para 2025, ficou estável em 3,5%. Portanto, a inflação parece estar sob controle.

SELIC. A taxa básica de juros estimada permaneceu em 11,75% neste final de ano, a uma semana da última reunião do Banco Central deste 2023. A estimativa para 2024 permaneceu em 9,25%. Para 2026, a SELIC ficou em 8,50%.

PIB. A projeção do PIB subiu de 2,84% para 2,92% para 2023. Para 2024, a estimativa passou de 1,50% para 1,51%. Para 2025, ficou elevada de 1,90% para 2,00%.

DÓLAR. A projeção do dólar comercial ficou reduzida de R$4,99 para R$4,95 em 2023. Para 2024, caiu a projeção de R$5,03 para R$5,00. Para 2025, ficou mantida em R$4,10.

Os números mudaram muito pouco de uma semana para a atual. Acrescente-se ainda que o Banco Mundial produziu relatório em que diz que a economia brasileira tem uma posição desafiadora. Quer dizer, retomar o nível satisfatório de crescimento econômico e com baixa inflação. O fato é que a inflação se reduziu bastante; a taxa básica de juros tem recuado de forma a vir para menos de dois dígitos já neste ano. Mesmo assim, o PIB está sendo previsto para um número medíocre, em relação às necessidades que o País tem que crescer. Ou seja, 1,5% de incremento do PIB é muito pouco.

Ademais, a expectativa da aprovação do orçamento para o ano que vem tem gerado uma discussão grande em se terá ou não déficit primário. O ministro da Fazenda propõe déficit zero. A presidente do PT e de seus aliados, partido do presidente, sugere um déficit de 1%. Déficit primário é muito ruim porque é inflacionário e poderá contribuir para a elevação da relação dívida pública sobre o PIB, o que não é bom para a economia brasileira.

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