ÍNDICE DE COMMODITIES DO BC
O Banco Central (BC) tem economistas trabalhando, tanto na sua sede como nas suas agências das capitais, produzindo pesquisas e editando relatórios sobre a economia brasileira. Sem dúvida, uma fonte rica e alternativa de dados, subsidiando as estatísticas produzidas pelo IBGE. Entretanto, as estatísticas do BC são em torno de um mês, enquanto as do IBGE são variadas, mensais, trimestrais e anuais.
Para medir o que ocorre com as médias mundiais das matérias
primas, o BC tem o Índice de Commodities. O indicador é medido em pontos. No
ano de 2023, ele apresentou muito mais redução do nível geral de preços da
espécie. O índice em referência acumulou uma baixa de 12,28% em 2023. Somente
em dezembro, ele recuou 3,98%. O indicador passou de 356,99 pontos para 342,77
pontos em dezembro de 2023.
Em economia existem os que ganham e os que perdem. O ótimo de
Pareto seria uma posição teórica de todos ganharem. Isto somente em teoria. No
caso de todos perderem isto acontece. No caso das commodities, quem as exportou
teve menores receitas, do outro lado, quem importou teve maiores receitas.
Porém, no geral, as commodities recuando, também foi bom para que a inflação
mundial retrocedesse.
No auge da pandemia, em 2021, o indicador citado subiu
naquele ano 50,72%, bem como foi fortemente influenciado pela guerra entre
Rússia e Ucrânia, que começou em fevereiro de 2021, deixando um rastro de
escassez de matérias primas e de preços em elevação. Dessa maneira, a inflação
mundial subiu enormemente e os bancos centrais pelo mundo elevaram bastante as
taxas básicas de juros para combate-la. Há bancos centrais que ainda não
baixaram a taxa de juros. O Brasil começou a fazer isto em agosto de 2023 e
prometeu o BC que o ciclo de baixa poderá ir até 31 de dezembro de 2024.
Em 2022, houve um recuo de 1,56% no indicador de commodities. A baixa prosseguiu, em muito, em 2023, de - 12,28%, visto claramente que o ocorrido em 2021 foi excessivo.
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