ANTES DA QUEDA

 

No final de 2008 ocorreu a crise econômica do “subprime”, nos Estados Unidos da América. Evidenciou-se que o sistema de financeiras e bancos, emprestando sem critérios de liquidez aos mutuários do mercado imobiliário se desmoronou.  Como 80% do dinheiro no mundo é em dólar, a crise financeira atingiu todo o globo terrestre. Lá, uma pirâmide se formou para mostrar quanto débil era o mercado financeiro americano. Especulativo. Cidadãos poderiam tomar dinheiro emprestado para comprar vários imóveis e eles não se constituíam quase sempre em garantia hipotecária. A redução da atividade econômica e o desemprego foram as peças do castelo de cartas que caíram e foi uma quebradeira geral, até a General Motors quebrou, dentre outras gigantes empresas, precisando do governo de Barack Obama injetar dinheiro para salvá-las. Claro, via dólar emitido, além da base monetária, e então a inflação recrudesceu.

Os ingredientes daquela crise de 2008 estão muito parecidos na América do Norte. Primeiro, inadimplência dos empréstimos imobiliários. Segundo a desvalorização dos ativos concedidos como garantia. Em seguida, um banco nos Estados Unidos, fundado em 1859, foi à falência. Ou seja, o New York Community Bancorp. Isto é, lá no centro financeiro do mundo. Citado banco perdeu 60% do valor de mercado acionário  

A contaminação no sistema econômico global poderá crescer. É preciso que se acendam os alertas. Ademais há três focos de guerra se ampliando. O preço do barril de petróleo subiu pela quinta sessão ontem, em reflexo da piora das tensões no Oriente.

No Brasil, os preços dos combustíveis se elevaram. Haverá reflexos nos indicadores do custo de vida. Será que há prenúncios do antes da queda. Ou seja, de novo ciclo de baixa da atividade da economia mundial?

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