PREVISÃO DA POLÍTICA ECONÔMICA
O Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou ontem que a sua pasta está sendo conservadora em prever que o PIB brasileiro crescerá 2,2% neste ano. Isto porque ele tem informações de que os investimentos industriais, comércio e serviços crescerão em bom nível, muito embora o desempenho da agropecuária não repita o bom desempenho que obteve em 2023, o qual impulsionou o PIB de 2023 para o espera incremento de 3%.
Nas suas palavras: “Nós vamos ver em 2024 um crescimento quantativamente
um pouco menor do que em 2023, mas qualitativamente um pouco melhor no sentido
de mais bem distribuído. Temos serviços ainda contribuindo positivamente e, do
ponto de vista da demanda, os investimentos voltando a contribuir positivamente”.
A equipe econômica acredita que a arrecadação irá crescer 19%
neste 2024, sem margem de cortar gastos, pelo menos, no anunciado, bem como
poderá ser verdade, visto ser este governo muito gastador, visando o déficit
primário zerado. Entretanto, o mercado financeiro, de uma forma em geral, sendo
consultado pelo Banco Central, desde o ano 2.000, toda semana, em várias delas nas
últimas semanas, tem estimado um PIB por volta de 1,5%.
Até mesmo o Tribunal de Contas da União não acredita que as receitas
não poderão crescer nesse nível, bem como não poderá haver corte de gastos
neste 2023.
Ademais, o referido
Secretário acredita que as taxas básicas de juros vêm num ciclo de queda,
acompanhada pelo sistema bancário, que deverá ampliar o crédito, bastante
restrito em 2023. Claro, o mercado financeiro não esposa tais ideias, visto que
a taxa básica de juros vem caindo lentamente e ainda está na casa dos dois
dígitos.
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