NOVOS INVESTIMENTOS DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
09-03-2024
A indústria automobilística está presente no País, com seus investimentos, desde o século XX, em especial, a partir do governo de JK, que criou o Plano de Metas (1956-1960), o primeiro grande plano econômico e fundamental para o desenvolvimento do País, destacando dois carros-chefes da economia brasileira: a indústria automobilística e a indústria da construção civil, que também destacou a construção de Brasília, em cerca de quatro anos. Os investimentos da indústria automobilística no Brasil são altamente intensivos em emprego direto e indireto. Vale dizer, as inversões das montadoras de veículos automotivos multiplicam investimentos nas indústrias de autopeças, nos comércios e nos serviços interligados. Por exemplo, com a saída da produção da Ford do Brasil, milhares de empregos diretos e indiretos foram perdidos. No aso da Bahia, o vácuo demorou mais de três anos para ser preenchido, mas, em 2023, começou a investir no País, a montadora chinesa BYD, na reconstrução do complexo Ford, em Camaçari, na Bahia, que produzirá carros elétricos ainda neste ano e gerará pelo menos 10 mil empregos diretos, sem contar com os indiretos que se seguirão.
Com a mudança no processo tributário dos caros elétricos, as
indústrias aqui existentes irão investir, conjuntamente, R$95,3 bilhões, até 2032,
conforme divulgou a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores
(ANFAVEA). O principal motivo, segundo o seu presidente, Márcio Leite, deveu-se
a volta dos impostos de importação para os automóveis com tecnologias
eletrificadas, que tinham alíquotas zero e a partir de 2024 terão alíquotas
progressivas de tributos.
O maior investimento previsto é do grupo Stellantis, composto
pela Fiat (italiana), Crysler (americana), PSA Group (francês), com sede em
Amsterdam, Holanda, de R$30 bilhões até 2032. Seguindo, irão o grupo
Volkswagen, com R$16 bilhões, até 2028. O grupo Toyota, com R$11 bilhões, até
2030. O grupo Great Wall Motors, com R$10 bilhões, que começou em 2023 e irá
até 2032. O grupo da General Motors, com R$7 bilhões, até 2028. Renault, com
R$5,1 bilhões, desde 2021 até 2027. Caoa Chery, com R$4,5 bilhões, desde 2021
até 2028. Hyundai, R$5,45 bilhões. BYD, R$3 bilhões, de 2024 a 2030. Nissan, R$2,8
bilhões, de 2023 a 2025. BMW, R$500 milhões.
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