DÉFICIT HABITACIONAL CONTINUA CRESCENTE
04-04-2024
Desde o século XV, pelo menos, da data do descobrimento, que existe déficit habitacional. Mais de quinhentos anos depois se continua com a referência a um déficit de vários milhões de moradias. Depois de tentativas localizadas, durante os governos militares se criou o Banco Nacional da Habitação, depois substituído pela Caixa Econômica Federal, acrescido do sistema bancário, em geral, para financiar a habitação, mas continua havendo déficit habitacional de milhões de casas, não obstante a taxa de crescimento da população ter caído fortemente, do final dos anos do século XX, por volta de 3% anuais, estando hoje em dia inferior a 1% ao ano.
No século XXI continuaram os propósitos de construções de
habitações populares, como o chamado Programa de Minha Casa, Minha Vida. Porém,
o orçamento atual do citado Programa é de R$394 bilhões, até 2026, muito
insuficiente.
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção vem agora ao
público declarar que o Brasil precisaria investir quase R$2 trilhões, em uma
década, para zerar o déficit habitacional. Quer dizer, pelo menos, em cinquenta
anos há cálculos de zerar o déficit e este não chega a ser um mínimo e muito
menos desaparecer. Pelo contrário, resiste na casa de milhões de necessitados.
A referida Câmara afirma que, com referidos recursos, seria
possível fabricar moradias para 6,3 milhões de pessoas, que atualmente vivem em
locais como favelas e outros inadequados, além de também atender a nova demanda
da referida década, projetada em mis 6,6 milhões de cidadãos.
Segundo ainda a Câmara citada, a dinâmica da construção civil
poderá acrescentar nos dez anos, uma elevação de 10% no PIB brasileiro.
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