DESAFIOS DA SUBSTITUIÇÃO HUMANA POR MÁQUINAS
11-05-2024
Não obstante haver receios de cientistas mundiais, que se têm reunidos para discutir a ameaça dos níveis de emprego pela inteligência artificial (IA), o Fórum Econômico Mundial divulgou recentemente que a inteligência artificial poderá criar 69 milhões de empregos por ano, nos próximos cinco anos. Isto, é será um dos segmentos de geração de empregos mais rápidos, senão o mais. Entretanto, tem sido recorrente que os robôs, drones e chats substituam cada vez mais os homens. Até professores e cientistas estariam sendo ameaçados. Não é a primeira vez que se fala nisso, desde. Pelo menos, a Revolução Industrial, tida como iniciada em meados de 1760, na Inglaterra. Ademais, existem vários textos que dão conta da referida ameaça. Veja-se alguns a seguir.
O SITE Forbes Brasil se refere a cinco formas do ChatGPT para
aumentar a produtividade. Assim se refere: “Você tem superpoderes de
produtividade, só precisa encontra-los, e o ChatGPT pode te ajudar nessa missão”.
Por exemplo, no livro escrito em 1932, por Aldous Huxley,
intitulado “Admirável Mundo Novo”, romanceia o autor um mundo em 2.540,
antecipando o desenvolvimento da tecnologia reprodutiva hipnopedia. Vale dizer,
tratar-se de uma programação neurolinguística, de aprender durante o sono,
ajudando a reprogramar a mente, mediante diversos objetivos.
Escrito em 1949, o romance “1984”, pelo inglês George Orwell,
retrata um mundo totalitário e manipulado pelo Grande Irmão, uma máquina que
tinha o poder do pensamento. Ou seja, o tema é uma simulação de um regime
totalitário, de vigilância em massa e promotor da lavagem cerebral. Os cenários
seriam identificados pelo autor, na União Soviética da época de Stalin e na
Alemanha da época de Hitler.
O livro “Fahrenheit 451” é uma ficção científica, escrito nos
porões da biblioteca Powell da Universidade da Califórnia, pelo norte americano
Ray Bradbury, publicado pela primeira vez em 1953, em situação que seria
vivenciada nos Estados Unidos. A estória é de um futuro sem especificação, em
que aquela pessoa que portar um livro é, no mínimo, aprisionada em hospício. Os
livros são ilegais e incinerados pelos bombeiros.
Várias pesquisas são apresentadas pelo mundo. Uma delas, de
Peter Park, bolsista do pós-doutorado do Massachutts Institute of Tecnologhy,
usando o sistema de IA Cicero, do gigante grupo Meta, projetado para o jogo de
estratégia “democracia”, no qual construir alianças é fundamental, sugere que
já está acontecendo o descontrole da IA. Ou seja, projetada para ser honesta, a
IA pode desenvolver habilidade para a enganação, conforme também artigo da
equipe de pesquisadores, publicado na revista Patterns.
Alan Ghani, economista, professor e palestrante da rede Jovem
Pan, dedicou-se também ao assunto e acredita que a IA não será capaz de
ultrapassar a liberdade econômica, a liberdade individual e a liberdade de expressão
como os desafios que estão expostos.
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