FORTE EFEITO DA MUDANÇA DO PRESIDENTE DA PETROBRAS
17-05-2024
Nesta semana, o presidente da República, Lula, mudou o presidente da Petrobras. Senador licenciado Jean Paul Prates, que voltará ao cargo, ele, do mesmo partido do presidente, devido a que Prates continuou dirigindo a Petrobras, mais atenta aos mercados da Petrobras e aos desejos de maior rentabilidade dos acionistas, visto que, Lula, quer que a estatal retorne ao papel que ela fez, de 2003 a 2014, tendo planos de negócios que faziam investimentos dentro da sua área, mas, também em outras atividades produtivas, nem sempre correlatas, tais como indústria naval, estaleiros e também em derivados de complexos petroquímicos e similares.
Naquele período ficou bastante descapitalizada e eivada de escândalos
de corrupção, principal objeto das investigações da operação Lava Jato. Muitos
bilhões foram devolvidos aos cofres públicos, por obras públicas, contratadas e
parcialmente realizadas por cerca de 12 grandes empreiteiras e, com negócios
ativos com a Petrobras, centro dos investimentos induzidos (efeito acelerador),
visto que são necessários, para complementar os investimentos em infraestrutura
(efeito multiplicador).
Não sem motivo, a presidente Dilma também sofreu impeachment
e foi substituída no cargo por Michel Temer, que retornou o grupo da estatal ao
seu caminho de origem, basicamente, dentro da sua área, tendo ficado até recentemente.
Mas, o presidente Lula, veladamente, quer que a Petrobras volte a atuar como no
período sob referência acima, quando protagonizou pela primeira vez o PT.
O forte efeito foi a queda dos preços das ações da Petrobras,
nas bolsas de valores pelo mundo, fazendo a estatal perder o piso de R$500
bilhões de valor de mercado.
Para o lugar de Prates foi indicada uma funcionária, ex-estagiária,
contemporânea de Maria das Graças Forster, ex-presidente da Petrobras, no
governo de Dilma Rousseff. Trata-se de Magda Chambriard (77 anos, não pela
idade, mas por ser contemporânea dos pensamentos semelhantes aos de Forster).
O temor de ingerência política na companhia tomou conta do
mercado e prejudicou e prejudicará ainda mais os negócios da bolsa de valores
brasileira, visto que a Petrobras tem o conjunto de ações mais negociadas,
disparadamente, em bolsa de valores.
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