NOVOS GASTOS PÚBLICOS
16-05-2024
A situação emergencial, que está ocorrendo no Rio Grande do Sul, atingindo mais de 90% dos municípios, de forma diferente, pelas chuvas e enchentes, a maioria de forma catastrófica, tem exigido dos poderes executivos mais gastos públicos, mediante orçamentos apertados deste ano, já com previsões de déficit primário, em 2024 e nos próximos exercícios fiscais. Não poderia ser diferente. O problema é a forma e o volume que será gasto público, já nos seus limites projetados.
No âmbito federal, o governo central criou mais um ministério
extraordinário, ele, que passou de 32 para 39 ministérios e depois os elevou
para 40. Agora, em 41, com o nome de Secretaria Extraordinária para Apoio à
Reconstrução do Rio Grande do Sul, que contará com secretário-executivo e
previsão de mais dez cargos comissionados, afora os executivos, com vigência
até fevereiro de 2025.
Criado por medida provisória, começou a funcionar
imediatamente, conforme a Constituição Federal. Referida Secretaria terá como
atribuições a coordenação das ações públicas em conjunto com a Casa Civil, bem
como o planejamento junto a ministérios e a articulação do governo federal, Estado
e municípios do Rio Grande do Sul.
O Estado do Rio Grande do Sul pediu ao Senado, a casa
específica de poder deles, para anistiar a dívida pública do Estado. Por 33 votos
contra e 30 a favor, o pedido foi rejeitado, na observação de que o que deve
ser feito é a reconstrução do Estado.
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