POPULAÇÃO TRABALHADORA NO PRIMEIRO TRIMESTRE
01-05-2024
O IBGE divulgou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua, relativa ao primeiro trimestre deste ano. Em princípio, poderia se pensar que a situação do mercado de trabalho piorou porque a taxa de desocupação, também chamada de taxa de desemprego aberto, cresceu para 7,9%. Porém, isto acontece geralmente no início do ano, visto que no último trimestre de cada exercício há muita criação de emprego temporário, em razão das festas de final de ano. Em seguida, n primeiro trimestre se processam as demissões dos temporários. No entanto, tem-se que analisar a uma série de trimestres.
O resultado representou um incremento de 0,5%, em relação ao
quarto trimestre de 2023. Entretanto, taxa tão baixa para o primeiro trimestre
não ocorria desde 2014, quando fora de 7,2%. Por seu turno, a taxa média de
desemprego do primeiro trimestre de 2024 ficou bem abaixo daquela do primeiro
trimestre de 2023, que fora de 8,8%.
Conforme o IBGE, o País tinha 8,6 milhões de pessoas
desocupadas no primeiro trimestre, sendo 542 mil a mais, do que no final do ano
passado, correspondendo o aumento a 6,7%. O IBGE considera como pessoas
desocupadas aquelas que estavam procurando trabalho.
Apesar da redução de emprego formal no primeiro trimestre,
não houve mudança significativa em termos de nível de emprego, havendo 38
milhões de pessoas formalizadas. Em relação ao primeiro trimestre de 2023, a
elevação foi de 3,5%. Das 792 pessoas que ficaram desocupadas, a maior parte,
cerca de 500 mil se referem a trabalhadores informais. Mas, a proporção de
pessoas com carteira assinada ficou em número constante.
Mais de 100 milhões é a composição do emprego no Brasil, sendo
os empregos informais correspondentes a 38,9% da população ocupada. Ou seja,
38,9% da população ocupada. No trimestre anterior fora de 39,1%.
Por seu turno, o rendimento médio do trabalhador brasileiro
ficou em R$3.123,00, representando uma alta de 1,5%, em relação ao quarto
trimestre de 2023, mas 4% perante o primeiro trimestre de 2023. A massa de
rendimentos atingiu R$308,3 bilhões, um recorde na série histórica iniciada em
2012.
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