PREVISÕES SEMANAIS DE MERCADO
21-05-2024
O Relatório de Mercado do Banco Central, publicação semanal desde o ano 2.000, chamado de boletim Focus, trouxe mudanças sobre a redução do PIB deste ano, cuja mediana das projeções de economistas das instituições financeiras caiu de 2,09% para 2,05%, já antevendo a futura queda do PIB do Rio Grande do Sul e da sua contribuição para o PIB nacional. As estimativas de incremento do PIB para 2025 e para 2026 continuaram em 2% para cada ano.
As projeções da taxa básica de juros, a SELIC, aumentaram de
9,75% para 10,00%, da última semana para esta, antes na casa de 9,00% há várias
semanas. A estimativas da taxa SELIC de 2025 e 2026 continuaram em 9,00% para
cada ano.
Os economistas das instituições financeiras consultados pelo
Banco Central elevaram a estimativa para o Índice Nacional de Preços por
Atacado (IPCA), o indicador oficial da inflação, de 3,76% para 3,80% em 2024. O
centro da meta, fixado pelo Conselho Monetário Nacional é de 3,00%, mais ou
menos os vieses de 1,50%, de ambos os lados da curva normal sobre a
distribuição de Poisson. A previsão de mercado ainda está dentro do centro da
meta mais o viés de alta. A previsão para 2025 se elevou de 3,66% para 3,74%. A
estimativa para 2026 foi mantida em 3,50%.
Com respeito ao dólar comercial, estimado em R$5,00, na
semana passada, subiu para R$5,04, para 2024. Já para 2025, a aposta continuou
em R$5,05. Para 2026, a aposta ainda é de R$5,10.
Em resumo, os resultados dos indicadores desta semana foram
piorados, principalmente pelos efeitos da catástrofe sobre o PIB brasileiro,
que está acontecendo e não se sabe ainda qual vai ser a repercussão final. No
limite, o grande problema do governo federal é também não poder elevar os
investimentos em infraestrutura, devido à existência de déficits primários
desde, pelo menos, o ano passado. Em decorrência d aperto fiscal, o crescimento
do PIB está sendo baixo e a perspectiva dos próximos anos é de ficar
proximamente no referido diapasão.
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