BOLETIM SEMANAL FOCUS

10-06-2024

O relatório semanal do Banco Central, que ausculta cerca de 100 economistas de instituições financeiras, divulgado hoje, traz elevações da inflação, pela quinta semana, cuja mediana das expectativas é de 3,90%. Um mês antes era de 3,76%. Para 2025, a estimativa passou para 3,78%, quando a um mês atrás fora de 3,66%. Para 2026, seguiu em 3.60%, quando há um mês fora de 3,50%. Para 2027, continua em 3,50% onde está a 49 semanas seguidas. A meta de inflação continua em 3% com vieses de 1,50%, para mais ou para menos, na curva de Gauss. A meta de inflação do mercado comum europeu e a dos Estados Unidos permanece em 2% ao ano.

A mediana para o PIB neste ano passou de 2,05% para 2,09%. Para 2025, a estimativa continuou em 2%, conforme ocorre há 26 semanas. Para 2026 e para 2027 continua em 2% há muitas semanas. A projeção da equipe econômica é de 2,5% para o PIB de 2024.

Quanto à taxa básica de juros, a SELIC, o mercado manteve a projeção de encerrar este ano em 10,25%. Há um mês o patamar era de 9,75%. Na última reunião do Comitê de Política Monetária, em maio, a redução da SELIC foi de 0,25%. Atualmente está em 10,50%. A projeção da SELIC de 2025, subiu de 9,18% para 9,25%. Para 2026 e 2027 permanece a estimativa da SELIC em 9% ao ano.

A projeção do dólar comercial permaneceu por volta de R$5,00 para os quatro anos. No entanto, na prática, hoje o dólar comercial está cotado a R$5,35.

Em resumo, as projeções continuam vendo a conjuntura, no qual a política monetária está bem comportada. Mas, não a política fiscal. O Governo federal continua querendo ampliar a carga tributária e isso limita o crescimento da economia brasileira, a despeito do discurso que fez, antes das eleições, de que reduziria aa carga tributária, mediante reforma tributária, que não foi ainda regulamentada.

 

 

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