DÉFICIT NOMINAL

08-06-2024

Déficit nominal, o que é isso? Provavelmente, foram os economistas, bruxos da conjuntura, enfeitando o noticiário do dia. Ou seja, “ninguém” sabe e bola para frente. Agora, tecnicamente, trata-se de déficit exigível, mas protelado pelo governo central, mediante rolagem da dívida pública. Ainda ficou complicado. Pronto. Seria o que o governo central teria que pagar para zerar suas contas. O que ocorre, na prática, todos os governos escondem isto e se socorrem no mercado financeiro, que compra títulos públicos, dizendo que governo é de “risco zero”. Bola de neve, que poderá, mas nunca estourou. Acontece nos Estados Unidos, Alemanha, Japão, Índia. Dentre os maiores Produtos Internos Brutos do mundo. E mais quantos?

Qual a proporção do déficit nominal, em relação ao PIB? Em maio deste ano, conforme o Banco Central é de 73% do PIB.

É alto? Sim. Está acima de 60%, patamar considerado máximo para comprometimento de renda das empresas. Ah, mas o governo central é outra coisa. Pode dar calote. Já deu algumas vezes na história republicana. Mesmo assim, ´e de “risco zero”, visto que o calote veio em transição do autoritarismo para o sistema democrático nacional.

Em suma, o Brasil sempre teve déficit nominal na sua história, dado no qual sempre foi deficitário na balança de serviços, visto que o superávit da balança comercial não cobre este, sendo o saldo da balança de transações correntes negativo na história. As três balanças são de sinais diferentes e prevalece o saldo negativo no final, socorrido pelo saldo da balança de capitais positivo, para fechar o balanço de pagamentos.

Isto quer dizer que o País precisa de capitais de risco externo, seja de investimentos ou especulativo. A fraqueza do “gigante adormecido” está aqui.

 

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