MEDIDAS PARA A CHAMADA REESTATIZAÇÃO
24-06-2024
Dando continuidade às informações da pesquisa de ontem do jornal Estado de São Paulo, as principais medidas para reestatização têm sido:
Paralisação total das privatizações. Mediante a exclusão de
13 estatais do programa de desestatização. Petrobras, Pré-sal Petróleo S/A,
Correios, Serpro, Dataprev, Nuclep, Conab, EBC, Telebras, Ceitec e ABGF.
Suspensão de privatizações da CODESP e da construção do túnel
Santos/Guarujá.
Nomeação de políticos, dirigentes partidários e
correligionários, com aval do STF.
Reversão do processo de liquidação da Ceitec, mais conhecida
como a estatal do “chip do boi”, a qual é deficitária desde a sua criação, em
2008.
Tentativa de reestatização da Eletrobras, privatizada em
2022.
Tentativa de revogação do novo marco do saneamento.
Tentativa fracassada de nomeação do ex-Ministro da Fazenda,
Guido Mantega, para a presidência da Vale, privatizada desde 1997.
Interferência do governo na Petrobras, para concluir a
refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que já consumiu R$18,5 bilhões da
estatal, vem como ampliação dos investimentos na indústria naval nacional e
reativação da Araucária Nitrogenados, produtora de fertilizantes, deficitária,
desativada em 2020.
Realização de leilão pela CONAB, para importação de 300
toneladas de arroz, para suprir a oferta, em razão das chuvas e enchentes no
Rio Grande do Sul, mas que foi cancelada por descoberta de fraude.
Criação de uma espécie de Internetbras, por meio da Telebras,
descartando a empresa de Elon Musk, a Starlink.
Uso dos bancos públicos: BNDES, Banco do Brasil e Caixa, para
liberar financiamentos para estados e municípios, no valor de R$56,4 bilhões,
somente em 2023, valor maior em um ano, do que em quatro anos do governo
anterior.
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