ATENTADO A TRUMP
15-07-2024
O ex-presidente Donald Trump, candidato à presidência dos Estados Unidos da América, sofreu ontem um atentado a sua vida, através de tiro de arma de grande porte, quando saiu ferido, em comício na cidade de Butler, na Pensilvânia, nos EUA.
Trump é o favorito para ganhar as eleições.
Que implicações tem isto para a economia mundial? Em primeiro
lugar, surgem especulações de várias ordens. Em segundo, apareceram logo as
incertezas sobre os futuros da política fiscal daquele País, visto que Trump
deverá ser mais austero. Em terceiro lugar, existe uma tendência de elevação
dos juros de longo prazo, em decorrência das dúvidas sobre a política fiscal, mesmo
com a inflação com tendência de baixa. Neste segundo semestre, se a confirmação
de queda da inflação ocorrer, os juros de curto prazo poderão baixar,
provavelmente em setembro. Em terceiro lugar, grande parte do dinheiro do mundo
irá ou continuará em títulos da dívida pública americana, devido aos juros
elevados, a segurança dos papeis daquele país. Certamente, o dinheiro
estrangeiro de aplicações financeiras continuará saindo do Brasil.
Os Estados Unidos tem um cenário fiscal de aperto, visto que
o déficit nominal dos EUA está em 7% do Produto Interno Bruto (PIB). Ademais,
existe uma previsão de alta nos gastos previdenciários. Não obstante, Donald
Trump tem afirmado que não elevará tributos.
No caso brasileiro, os juros elevados nos Estados Unidos
fortalecem as aquisições de dólares comerciais e terá impacto altista também no
Brasil do preço do dólar. Por aqui se diz que haverá volatilidade do dólar.
Trump também promete criar mais postos de trabalho, para alavancar
o PIB.
No Brasil continua a incerteza fiscal e esta vem acompanhada
de juros altos, mesmo com a inflação com tendência de baixa.
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