PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO 4

28-07-2024


Em 2007, o governo do presidente Lula, depois de um primeiro mandato de estabilização da economia, o governo federal lançou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 1).  Uma iniciativa do governo Lula, em seu segundo mandato. O objetivo for de impulsionar o crescimento econômico do Brasil, por meio de investimentos em infraestrutura, habitação saneamento, energia e transportes. Havia cerca de dez anos com superávits primários. A economia nacional cresceu cerca de 4% ao ano.

Diferentemente do Plano de Metas, de 1956, que transformou profundamente o País, o qual levou à construção de Brasília, em quatro anos, e consolidou a indústria brasileira, principalmente a automobilística. Na verdade, as locomotivas da economia brasileira foram a indústria da construção civil e a indústria automobilística. O país cresceu perto de 10% ao ano.

Em 2010, o governo do presidente Dilma lançou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), para dar continuidade ao PAC 1, tendo como objetivos os investimentos em infraestrutura e desenvolvimento social. Os principais eixos eram: Transportes, Energia, Cidade Melhor. Comunidade Cidadã, Minha Casa, Minha Vida, Água e Luz para Todos. A economia nacional continuava crescendo por volta de 4% ao ano.

Dilma foi reeleita e, em 2014, lançou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3).  Os principais eixos do PAC 3 foram: Logística, Energia, Cidade Melhor, Comunidade Cidadã, Água e Luz para Todos. Em 2014, Dilma encerrou o ano com déficit primário, depois de 16 anos de superávit primário. No segundo trimestre o País ingressou em recessão, que durou 11 trimestres.

Os PACs deixaram inúmeras obras inacabadas. O governo de Michel Temer e de Jair Bolsonaro continuaram algumas obras, mas muitas foram abandonadas, não havia mais recursos superavitários. Somente no último ano de governo de Jair voltou-se ao superávit primário de R$50 bilhões. Para cumprir o terceiro mandato, Lula tem retornado algumas iniciativas. Só que não tem muitos recursos financeiros. Mesmo assim, ano e meio depois de gestão, lançou o PAC Seleções (PAC 4), quando o governo federal pretende investir R$41,7 bilhões, em 899 projetos. O terceiro mandato está sendo projetado pelo mercado financeiro que a economia irá crescer por volta de 2%. A metade da taxa média que ele conseguiu na década passada. Ampliou-se os gastos públicos e poucos recursos irão para os investimentos necessários ao bom crescimento.

 

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