BANCOS CENTRAIS E OS JUROS

 

23-08-2024


O Banco Central do Brasil, em sua última ata do comitê de política monetária, viu com preocupação que a inflação de 12 meses encostou no teto da meta de 4,5%, conforme definido pelo Conselho Monetário Nacional. Seus diretores têm declarado que não hesitarão em elevar a taxa básica de juros, a SELIC, na próxima reunião do citado comitê, em setembro, para que a inflação convirja para o centro da meta. Mas, se houver elevação da SELIC está será pequena nas três reuniões que faltam para terminar o ano. Por outro lado, os diretores do BC acreditam que, a inflação cedendo, poderia deixar a SELIC, em 11,25% (três elevações de 0,25%), podendo daqui a cerca de um ano reiniciar o ciclo de baixa que foi interrompido há em duas reuniões atrás.

Nos Estados Unidos, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, está se referindo ao fato de que, após cerca de quatro anos, poderia iniciar o ciclo de baixa da taxa básica de lá, também, em setembro (0,25%), visando estimular a produção e o consumo, visto o aumento do nível de emprego.

Na Europa, o Banco Central de lá também estaria sinalizando que poderia fazer uma pequena redução (0,25%) da taxa básica de juros, em setembro.  

O fato concreto é que, embora as direções das variações estão opostas à do Brasil, as variações são discretas e a preocupação com a inflação está na ordem do dia.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

HOJE DEFINIÇÃO DA TAXA BÁSICA DE JUROS

PROJETO DE TARIFAS ALFANDEGÁRIAS RECÍPROCAS

TIRO SAIU PELA CULATRA