NOVAS EXPECTATIVAS DE UM PIB MAIOR
28-08-2024
As avaliações de mercado dão
conta de que a atividade econômica como um todo poderá ter crescimento maior do
que 2,5%, neste ano. O Ministério da Fazenda está fazendo relatório de mercado
em que colocará sua nova previsão, para acima de 2,5%.
O Banco JP Morgan, um dos maiores e tradicionais do mundo,
apresentou ontem relatório no qual afirma que a América Latina crescerá, em
média, 2,1% e o Brasil surpreenderá, podendo crescer 2,9%. Porém, o País tem
estimativa de incremento do PIB de 2025 de 1,9%. O Morgan afirmou que o Brasil
poderá crescer, em dois anos consecutivos, perto de 3%, sendo o melhor
desempenho da América Latina.
Somente a Argentina poderá recuar 3,4%, neste ano, conforme o
Banco. A República Dominicana poderá crescer 6,0%. A Costa Rica, 4,5%. O Peru,
3,0%. O Uruguai, 2,7%. O Chile, 2,6%. A Colômbia, 2,0%. O México, 1,3%.
O Banco JP Morgan também acredita que a taxa básica de juros
brasileira continuará em 10,5% até meados do ano vindouro.
Por que as estimativas do mercado financeiro, de cerca de 100
instituições financeiras ouvidas semanalmente pelo Banco Central tem a mediana
das estimativas inferior a 2% no ano que vem? A previsão também do JP Morgan é
a mesma. A resposta está justamente na expectativa da demorada regulamentação
da reforma tributária, aprovada no ano passado e ainda no Congresso, levando a
variados debates.
No ano passado, a taxa consolidada de tributos no Imposto
sobre o Valor Agregado estava em 26%. Depois de vários estudos, agora se
revelou no mercado que ela poderá ser de 28%, segundo o mesmo mercado, a maior
do mundo.
Ora, tal acocho desestimula os investimentos produtivos e a
demorada definição do IVA não é bom para a perspectiva da atividade produtiva.
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