RELATÓRIO FOCUS DIVULGADO ONTEM
27-08-2024
As previsões de mercado, feitas por cerca das 100 maiores
instituições financeiras, perante o Banco Central, através das medianas da
inflação oficial, do PIB, da taxa básica de juros (a SELIC) e do dólar comercial,
nesta semana vieram em leve alta. O fato é que, os sinais de mercado são
percebidos de forma parecidas pelos bancos.
A estimativa da inflação oficial, é conhecida pelo Índice de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é maior pesquisa de dados do IBGE, na
área de preços, passou de 4,22%, da semana anterior, para 4,25%, cravada no
final deste ano. A previsão para 2025, elevou-se de 3,91% par 3,93%. A previsão
para 2026 se manteve em 3,60% há 12 semanas. Para 2027 prossegue em 3,50% há 60
semanas.
Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), a mediana das estimativas
de mercado se elevou de 2,23% para 2,43%. Um pouco surpreendente, visto que a
equipe do governo acredita em cravar para o PIB deste ano 2,5%. No entanto,
para 2025 caiu de 1,89% para 1,86%. Para 2026 permaneceu em 2%, há 55 pesquisas
seguidas. Para 2027 também permaneceu em 2%, há 57 semanas. O crescimento baixo
estimado tem muito a ver com a reforma tributária, aprovada em 2023, que está
demorando de ser regulamentada e é ventilado aumento da carga de tributos.
Claro, taxas de juros altas e tributos em elevação não estimulam inversões.
Já a estimativa da taxa SELIC, até o final do ano, permaneceu
em 10,50% para 2024, sendo a mesma posição há 10 pesquisas seguidas. Para 2025
foi mantida em 10%. No entanto, para 2026 passou de 9,0% para 9,50%, depois de
14 semanas iguais. Por 14 semanas seguidas a taxa da SELIC de 2027 permaneceu
em 9,0%.
Para o dólar comercial até o final do ano é esperado subir de
R$5,31 para R$5,32. Para 2026 foi mantida em R$5,25. Porém, a estimativa para
2027 avançou de R$5,25 para R$5,27. Na verdade, embora o mercado continua
acreditando em um dólar flutuando pouco. Entretanto, não é o que acontecido
desde o início do ano.
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