ÚLTIMO RESULTADO DO IDEB
16-08-2024
O Índice do Desenvolvimento da
Educação Básica (IDEB) foi criado em 2007, composto em um só indicador, os dois
resultados educacionais mais importantes para a qualidade da educação básica: o
fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações de português e
matemática. A base de dados do IDEB é o Censo Escolar e as médias de desempenho
no Sistema de Avaliação Básica (SAEB). O
IDEB varia de 1 a 10. A meta do
referido índice seria de 6 (seis), no geral, que poderia ser alcançado em 2022,
parâmetro comparável ao dos países desenvolvidos.
Nos anos iniciais do ensino
fundamental, o IDEB tem como meta alcançar a nota 6. Pela primeira vez, nos primeiros
anos do ensino fundamental o País alcançou nota 6, em 2023, uma elevação de
2021, quando foi de 5,8 e de 5,9 em 2019. A meta para esta etapa foi alcançada
por ser 6, em geral, nos três níveis de ensino.
Nos anos finais do ensino
fundamental, o IDEB foi de 5,0, perante 5,1, no exame de 2021 e de 4,9 em 2019.
A meta para essa etapa em 2021 era de 5,5.
No ensino médio, o IDEB ficou em
4,3, enquanto em 2019 e em 2021 fora de 4,2. Em 2021, a meta fixada para esta
etapa do ensino fora de 5,2. A distância não alcançada fora bem grande, em
termos relativos, mais de 20%.
Em vista do exposto, o IDEB do
ensino médio é bastante reprovável. Não sem motivo, o teste internacional,
chamado de PISA, feito pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico, examinando os estudantes de 15 anos, que estão no ensino médio, por
muitos países desenvolvidos e emergentes, o Brasil tem ficado nos últimos
lugares.
O problema do ensino médio é
muito sério, não permitindo ao País alcançar o desenvolvimento pleno e perdendo
posição entre os países mais ricos do mundo. Já esteve em sexto lugar na
classificação geral, retornou, caindo, ao 12% lugar há pouco anos e, neste ano,
está em 9º. Por exemplo, a Índia, que estava em vigésimo, há poucos anos, hoje
está em 5º. No ranking mundial.
Há pelo menos 30 anos que o
Brasil está na armadilha de um país de renda média, renda per capita entre 6
mil a 16 mil dólares, tolhido por isto, principalmente, pelas suas deficiências
na formação de mão de obra qualificada. Portanto, a economia brasileira, em
geral tem baixa produtividade. E, sem ela, dificilmente poderá ser considerado
um país desenvolvido.
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