BOLETIM MACROFISCAL

 

14-09-2024


A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda produz o Boletim Macrofiscal onde faz as projeções sobre cenários da economia brasileira. Trimestralmente, realiza revisões. Estas são estimadas com o intuito de gerar otimismo nas forças produtivas. Neste ano, a cada relatório colocou para cima suas perspectivas.

No último relatório a previsão era de crescimento de 2,5% do PIB. Porém, com a divulgação do IBGE do bom crescimento no segundo trimestre de 2024, alterou a estimativa para 3,2%. Como sempre, vem com perspectivas mais otimistas para o PIB, do que aquelas divulgadas pelo Boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central perante o mercado financeiro. Para 2025, a projeção da economia caiu de 2,6% para 2,5%. O mercado financeiro prevê taxa menor ou igual a 2%. S projeções estão fracas para 2025 devido à existência principalmente de déficit primário prolongado.

No que tange à inflação sua estimativa é mais pessimista, visto que vem sempre atrás daquela do mercado financeiro, quando este estimou uma inflação acima de 4%, a referida Secretaria vinha abaixo de 4%. Era de 3,9% e passou a 4,25%. Note-se que o seu receio se deve a não ultrapassar o centro da meta de 3,0%, mis o viés de alta de 1,5%, totalizando o limite de 4,5%, fixado pelo Conselho Monetário Nacional. Para 2025, a estimativa da inflação se alterou de 3,3% para 3,4%.

A previsão de maior inflação deste ano se deve ao valor do dólar acima de R$5,00 e próximo de R$6,00, quando a ideia do governo seria de que estivesse abaixo de R$5,00. A moeda nacional está desvalorizada, o que diminui o valor dos ativos brasileiros e provoca elevação de preços, contribuindo para maior inflação, bem como devido à escassez de águas, provocada principalmente pelas secas em várias partes do Brasil, e as enchentes no Rio Grande do Sul, as termelétricas estão atividades, encarecendo a energia elétrica fornecida e que os preços serão repassados  para os consumidores, mediante  nova bandeira de cobrança. Citada Secretaria não foi bem clara aos efeitos climáticos, que também tem não somente as secas como os incêndios que se alastraram pelo País, encarecendo os produtos agropecuários.

Em resumo, os resultados estimados para este ano são melhores do que aqueles para o ano vindouro.

 

 

 

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