INEFICIÊNCIA DO SEGMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA
06-09-2024
As diferentes
formas de energia são estratégicas para o bom funcionamento do sistema
econômico. Para isto, o Estado assume as tarefas de organização e
disciplinamento. Por seu turno, cria agências reguladoras e isto acontece em
todo o globo.
O segmento de energia elétrica tem três grandes vertentes:
geração, distribuição e consumo. Na geração, quando o sistema de produção tem
dificuldades de resultados imediatos, são acionadas as termoelétricas, muito
mais custosas do que a produção por turbinas elétricas. Agora mesmo, devido à
seca, foram acionadas.
A associação que representa os grandes consumidores,
geralmente grandes empresas, denominada de ABRACE ENERGIA, apontou que, neste
2024, o custo das ineficiências bancadas nas tarifas elétricas poderá ser de
R$100 bilhões. As informações se encontram no trabalho “Índice Brasil do Custo
de Energia”.
O estudo avaliou as perdas técnicas e aquelas de ligações
clandestinas, assim como a alocação de subsídios, que se encontram acima do necessário,
segundo a ABRACE.
Os R$100 bilhões acima referidos são equivalentes a 27% dos
custos de todo o segmento de energia elétrica brasileira, avaliados em R$366
bilhões, conforme a citada entidade. Referidos custos totais são relativos à
transmissão, distribuição, iluminação pública, dentre outros.
No segmento de energia elétrica, incialmente monopólio do
Estado em todas as três vertentes, já existem as concessões privadas em
diferentes áreas e regiões brasileiras.
Não se pretende aqui tratar com profundidade o tema, visto
que o propósito daqui é discutir apenas uma lauda como está e ser aprofundado
por demais interessados.
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