NIVEL DE DESEMPREGO CAIU PARA 6,6%

 

29-09-2024


Convém lembrar que o artigo aqui é sobre a economia brasileira, fato que o autor realiza desde 01-01-2007. Feito para fins acadêmicos. É técnico. Busca respaldar-se em pesquisas primárias e secundárias. Geralmente, em torno de uma lauda.

Segundo o IBGE, a taxa de desemprego recuou para 6,6%, o menor nível desde 2013, no trimestre encerrado em agosto, tratou-se de pesquisa móvel mensal, quando o mercado de trabalho esteve aquecido, tendo o PIB crescido 3,0%, em 2013, mesma taxa esperada para agora, em 2024, mas caindo em aquele, em relação a 2014, quando o País fechou o ano em recessão, a partir do segundo trimestre daquele exercício. Em 2014, o País voltou a ter déficit primário, depois de 16 anos de superávit primário, quando também o PIB do Brasil, daqueles anos anteriores a 2014, obtivera taxa média de bom crescimento econômico. Cumpre aqui informar que déficit primário ou superavit primário é o saldo positivo ou negativo entre as receitas e despesas governamentais.

Conforme ainda o IBGE, o número de pessoas em desemprego aberto, isto é, sem carteira de trabalho assinada, reduziu-se para 7,3 milhões. O contingente deles recuou 6,5%, cerca de 502 mil pessoas, perante dados até maio deste ano, caindo 13,4% frente a igual intervalo de tempo do ano passado, em cerca de 1,1 milhão.

A queda do número em referência é o patamar mais baixo da história, registrada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, quando se tornou de forma Contínua (PNAD-Contínua), em 2012, com dados mensais divulgados. A população desempregada reúne pessoas desde os 14 anos ou mais, que estão à procura de emprego e sem oportunidade de trabalho. Não fazem parte desse contingente os desalentados, que são aqueles que não procuram por trabalho.

O total da população economicamente ocupada alcançou 102,5 milhões, renovando mais uma máxima de toda a série no intervalo até agosto. Eles compõem o conjunto de ocupados, que cresceu 1,2%, em relação ao trimestre anterior, sendo mais de 1,2 milhão e 2,9 milhões em relação a um ano antes.                                                                                                  

A estatística do IBGE, do mercado de trabalho, em referência, está indicando que a economia deste ano se aqueceu, principalmente, desde o segundo trimestre. O otimismo para este 2024 tem feito com que os gestores da economia brasileira alimentem a perspectiva de que o crescimento econômico se torne sustentável. Porém, os analistas de mercado, cerca de 100, consultados semanalmente pelo Banco Central, só acreditam na sustentação citada se o governo central tiver dinheiro adicional para investimentos em infraestrutura, que podem ser multiplicativos. Estes atraem investimentos privados, que são de aceleradores da economia. Porém, com quase dois anos de déficit primário crescente, referidos analistas não acreditam nisso e apostam que a economia retorne para um crescimento pífio do PIB nos anos vindouros.                                                              

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

HOJE DEFINIÇÃO DA TAXA BÁSICA DE JUROS

PROJETO DE TARIFAS ALFANDEGÁRIAS RECÍPROCAS

TIRO SAIU PELA CULATRA