PROJEÇÕES DA SEMANA DO MERCADO FINANCEIRO
03-08-2024
Como de costume, desde o ano 2.000, a pesquisa do Banco
Central, constante do boletim Focus, teve as medianas levemente alteradas para
o PIB e para a inflação. Quanto para a taxa básica de juros como para o valor
do dólar comercial não se alteraram, basicamente.
A mediana para a inflação oficial se elevou pela sétima vez
consecutiva, de 4,25% para 4,26%, relativo a 2024. A projeção fica muito acima
da meta de 3% e perto do teto da meta mais o viés de alta, que somados seriam
4,50%.
A projeção de mercado para o PIB se elevou de 2,43% para
2,46% para este ano. Para o ano vindouro ficou em 1,85%. Para 2026 e 2027
permaneceu em 2%, para ambos.
Observando a trajetória do PIB, vê-se que há limitações fortes
para o crescimento virtuoso. Isto é, acima de 3% de crescimento econômico. Sem
dúvida, as expectativas de investimentos são bastante fracas, visto que existe
o ano de uma política fiscal, que poderá elevar a carga tributária, além de
existência de déficit primário continuado, desde 2023 e projetado para
continuar nos próximos na os, muito embora o governo federal pretenda zerá-lo.
No Brasil de bom nível de
crescimento econômico havia planejamento de longo prazo. Os planos econômicos verdadeiros
se iniciaram em 1956 e pararam em 1984. Foram os Planos de Metas, Plano
Trienal, Plano de Ação Econômica do Governo, Plano Estratégico de
Desenvolvimento, I Plano Nacional de Desenvolvimento, II Plano Nacional de Desenvolvimento
e III Plano Nacional de Desenvolvimento. De 1986 a 1994 houveram os Programas
de Estabilização, mesmo que chamados de planos. Foram eles: o Plano Cruzado, o
Plano Cruzado II, o Plano Bresser, o Plano Verão, o Plano Collor, o Plano
Collor II e o Plano Real.
Na verdade, os planos de desenvolvimento
foram aqueles de uma época em que se planejava de longo prazo. Hoje, os planos
são de curto prazo, conjunturais.
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