SALÁRIO É UMA DAS FORMAS DE RENDA

 

12-10-2024

PÁGINA SOBRE CONJUNTURA ECONÔMICA


Os conceitos econômicos são bem claros em teoria econômica. A renda é uma das variáveis mais importantes do modelo econômico. Seja individual ou agregada. Há vários tipos de renda, que estão bem definidos: renda dos salários, renda dos aluguéis, renda dos juros. Renda dos dividendos. No agregado, chama-se de renda interna bruta, que é igual ao produto interno bruto, conceito mais importante em macroeconomia. Em microeconomia, por exemplo, renda do salário. Ou, simplesmente, salário.

Ontem, o presidente Lula declarou: “O que nós queremos é isentar aquelas pessoas até R$5 mil e, no futuro isentar mais, porque na minha cabeça, salário não é renda. Renda é o caro que vive de especulação. Esse sim, deveria pagar imposto de renda...  Você não pode fazer com que as pessoas que ganham até R$5 mil paguem IR, enquanto os caras que têm ação da Petrobras recebam R$45 bilhões de dividendos sem pagar”.

O 1ue Lula falou, foi expressando-se mal, foi em justiça social. O principio de justiça social é de quem ganha mais, paga mais. Entretanto, no mundo todo, os ricos tem sempre um jeito de pagar menos imposto de renda do que pagariam, pelo princípio em referência.

No capitalismo, o incentivo ao investimento são os benefícios na obtenção da renda. No momento, a equipe econômica, perante a cena fiscal, que gera desconfiança dos empresários para investir, a equipe econômica está acenando com taxar mais os ricos e taxar os dividendos. Difícil passar no Congresso Nacional. Os ricos tem seus lobbies e financiam os congressistas.

Na conjuntura momentânea, ontem, o dólar foi para cima, perante a crise fiscal, o dólar esteve cotado ontem até a R$5,65, mas fechou o dia em R$5,63. Por seu turno, a bolsa de valores recuou do patamar de 130 mil pontos para o de R$129 mil pontos.

Enfim, continua o governo central sonhando com taxar os bilionários, seja na direção do grupo dos emergentes, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, com a definição de uma alíquota sobre as grandes fortunas, seja na economia doméstica, cobrando de 12 a 15% dos ricos. Muito provavelmente “não passarão”, no dito famoso de La Passionaria.

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