CUMPRIR O ORÇAMENTO
23-11-2024
O Congresso Nacional aprovou o orçamento público federal e de dois em dois meses o Ministério da Fazenda tem feito um relatório de receitas e despesas de cumprimento e de provisões. Neste, de outubro, a equipe econômica estima próximo do déficit primário zerado, isto é, com viés de R$28 bilhões, o qual poderá aproximadamente ser alcançado, em R$28,7 bilhões, quando estouraria a meta fiscal. O complicado em tudo é que o governo central tem que cumprir o orçamento.
A meta fiscal do governo brasileiro pra 2024 é de um déficit
primário zero, ou seja, um equilíbrio entre receitas e despesas primárias, sem
incluir o pagamento dos juros da dívida. A lei do arcabouço fiscal permitiu
prever uma margem de tolerância de até 0,25% do PI*B, equivalentes a R$28,8
bilhões. Isso significativa que o governo pode encerrar 2024 sem descumprir a
meta. No caso da meta ser descumprida, entrem em vigor gatilhos fiscais
previstos no novo marco fiscal. Esses mecanismos obrigam o governo central a
colocar medidas como bloqueio de despesas e contenção de gastos obrigatórios
pra manter o equilíbrio orçamentário. O descumprimento da meta tem impactação
tanto dentro da economia doméstica como da credibilidade internacional,
afetando a confiança dos mercados e de investidores.
A Folhapress examinou o relatório do bimestre de setembro e
informou que os gastos previdenciários adicionais poderão ser de R$7,7 bilhões.
A pensar que no próximo orçamento referidos gastos poderão ultrapassar um
trilhão, estes são sinais de dificuldades de caixa. Uma bomba de efeito
retardado. A população envelhece e a taxa de vivência sobe. Cai também a taxa
de natalidade. Em breve a população irá atingir um máximo e em breve encolherá.
Enfim, uma caixinha de surpresas. Porém, no País, os três
poderes, definidos por Montesquieu, que deveriam ser harmônicos., não são.
Logo, nada a concluir.
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