RÉCORDE NA VENDAS DE VEÍCULOS

 

05-11-2024

PÁGINA DA CONJUNTURA ECONÔMICA

O recorde na venda de veículos automotores é uma notícia que, de certa forma, está indicando que o crescimento deste ano será bom, talvez maior do que os 3,0%, ora previsto pelo mercador financeiro. O governo federal acredita que crescerá 3,2%. O presidente Lula já declarou esperar 3,5% de incremento do PIB de 2024. Isto porque a produção das montadoras de veículos são carros-chefes da produção nacional.

Os veículos automotores se compõem de carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. Por seu turno, a Federação Nacional Brasileira de Veículos (Fenabrave), que é a entidade, que representa as concessionárias de veículos, divulgou que o mês de outubro registrou o maior incremento de vendas de veículos automotores em uma década.  Foram vendidas quase 265 mil unidades. Trata-se de um crescimento de 21,7%, em relação ao mesmo mês do ano de 2023. Por sua vez os emplacamentos de carros da espécie tiveram um crescimento de 12,1%, em outubro, em relação a setembro.

O maior registro ocorreu em dezembro de 2014, quando foram vendidas pouco mais de 370 mil unidades de veículos automotores. Naquele mês, o Brasil estava no terceiro trimestre de uma longa recessão de 11 trimestres. As vendas caíram bastante e caíram mais com a pandemia do covid-19, que muito afetou as montadoras de veículos, que tiveram drástica redução da produção automotiva. Mas, agora as montadoras de veículos estão voltando aos níveis produtivos anteriores à citada pandemia.

O crescimento das vendas de veículos referidos de zero quilômetro, no acumulado do ano, em dez meses, chegou a 15%, em comparação com o mesmo período do ano passado, com 2,12 milhões de unidades licenciadas no País, segundo a Fenabrave.

Os motivos de tão bom desempenho se devem ao mercado de trabalho aquecido, aumento da renda das pessoas, renovação das frotas de carros das locadoras e melhor acessibilidade ao crédito para veículos da espécie.

A previsão da Fenabrave é de que o ano crave mais de 15% de vendas de veículos referidos. A performance acontece em um dos maiores segmentos produtivos e dos mais geradores de emprego e renda no País, ao lado da indústria da construção civil.

 

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